sexta-feira, 15 de setembro de 2006

O mundo não faz sentido!

E uma questão que demonstra isso vem me intrigado nos últimos tempos:

"Por quê a infância é cada vez mais curta, mesmo com a expectativa de vida aumentando?"

Não seria mais lógico que agora, que morremos com uns 70 anos e não mais com 20 que ficássemos crianças por mais tempo? Ao invés disso, vemos o contrário: as pessoas se tornam adultas cada vez mais cedo.

Será que sou só eu ou isso tem mesmo um quê de muito triste?

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Ah, as músicas!

O trabalho voltou a ser a geladeira de sempre. Ou talvez seja só o meu nariz que esteja mais escorregadio que de costume.

Aí, acho que o motorista da van estava dando em cima de mim. Será? Talvez, mas eu não entendo pq todo mundo tem que levar as coisas tão para esse lado (Inclusive eu às vezes)... Qual é o problema se alguém quer continuar na van ouvindo uma música que não ouvia faz muito tempo? Só pq a pessoa gosta de uma música não quer dizer que ela tenha necessariamente um "dor de cotovelo" associada a ela

(talvez tenha sido um mecanismo de transferência do cara: ELE tem uma coletênea de músicas do estilo Roxxete e eu é que tenho dor de cotovelo com listen to your heart ?! fala sério. A minha dor de cotovelo é com Don?t speak, do No Doubt!)

É foda. Minha cabeça está dolorida e eu nem bebo, isso não é justo!

***

Na quarta fui no show da Canção Nova com a minha mãe. Fiquei meio chateada por voltar antes de acabar (minha mãe foi só por causa do Dunga), mas talvez tenha sido melhor mesmo ir com ela. Não sei se confio muito mais em mim mesma...

terça-feira, 5 de setembro de 2006

O mal dos pretês amigos

Namorar um amigo pode ser o máximo. Mas ser a fim de um amigo pode gerar traumas profundos na psique da amiga. Vejamos algumas coisas terríveis de se ouvir daquele amigo (ou na companhia dele):

Obrigada, não precisava! Diz você para o amigo que lhe deu seu primeiro presente de aniversário que não era de alguém da sua família. Claro, esse agradecimento foi antes de você ver que era um perfume. Sabe como é, só para se juntar à sua fragrância preferida e transformar você em um gambá-humano, uma pária logo de uma vez...

- Puxa eu não sei nem o que dizer... Obrigada mesmo... Diz você para o amigo ao perceber que a mãe dele também havia mandado uma lembrancinha. Uma pulseira que, a julgar pelo formato das pedras (que te espetam e prendem nos pelinhos do braço, por exemplo) te fazem imaginar que ela não deve gostar muito da idéia de que você seja amiga do filhinho dela.

Um dia vocês precisam combinar um final de semana para terminar aquele trabalho em dupla bizarro que vai fazer você ir pela primeira vez na casa dele, ele se despede com um - E Thera, você pode ir com uma roupa mais patrícia se quiser ok? Não é igual lá no campus que a gente tem que ir igual a um molambo para conseguir circular com segurança.

- Sua mãe deve confiar bastante em você, mas eu teria medo de deixar uma filha minha ir para a casa de garotos assim? Diz a mãe dele, quando você está tentando se concentrar no maldito trabalho. Será que ela pensa que você vai violentar o filho dela só por que a sua mãe confia em você?

E já no fim do trabalho, a megera demonstra que não gostou do seu look cara-lavada. Ela descobre uma amostra de um batom ma-ra-vi-lho-so que lhe dá de presente. - Sabe como é uma menina tem que ser cuidar. Comenta ela deixando você sem alternativa a não ser passar aquela coisa da cor que você mais detesta que vai deixar você com um aspecto de garota de programa pelas próximas 24 horas. Como se as olheiras produzidas pela noite em claro já não denunciassem o seu pezinho na terra do conde drácula!

Um dia, no meio de um papo sobre a tosquice dos programas voltados para o público feminino você solta que não sabe o que é celulite. - Como assim você não sabe o que é? Mas você tem... Comenta o rapaz despreocupado, acrescentando mais um item à lista de ?por que não namorar a Thera?

Quando vocês voltam de férias a primeira coisa que ele repara: - Aí Thê... Você ta fofinha, hein?! E você que passou essas férias todas deprimida com o que a mãe dele tinha insinuado, começa a escolher as roupas mais amplas e escuras do seu guarda-roupa para usar, apesar de não gostar de tons escuros.

- Ah Therinha... Eu se fosse você não usava mais preto não. Sabe como é, esses pontinhos brancos... Confidencia ele, quando diversos fatores resolveram se acumular na sua vida para desencadear uma crise de psoríase...

E no meio de um exercício sobre a matéria preferida de ambos: - Mas Thera, assim não tá certo! Nem parece que você foi na aula!


(Por isso que depois de muito tempo deixando as pessoas me traumatizarem, hoje em dia eu ligo o FODA-SE para quem quer que seja e faço o que eu acho certo!)