sábado, 4 de dezembro de 2010

Projeções... astrais!

Mamãe sempre falava que quando eu dormia minha alma ia passear, por que meu sono era pesado. Mais velha, aprendo o básico sobre projeções no âmbito numérico.

Agora, minhas epifanias expõe a possibilidade de camadas na existência. Tive influência também da série da sétima torre.





No Globo Reporter:




PQP, e eu já tive, durante essa última epifania, esses tremores na pele! Sinistro!

E a mulher tb tem a impressão de que é muita informação!

experiência com imagens/cavaleiras do apocalipse


Via Image * After


(este post é uma experiência com imagens "do jeito certo", conforme proposto pela Nospheratt: vejamos como utilizar essas dicas)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Big Brother Policial

Oportunamente eu estou em casa nesse período movimentado e fortemente documentado pela mídia desta operação das forças do Estado na Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão, assistindo o desenrolar desse Big Brother Policial. Assisti a fuga da Vila Cruzeiro com a  alegria de quem quer ver as coisas se encaminharem para o melhor, apesar da presença do "ao vivo" tolher algum dedo nervoso se tornar juiz e executor de uma pena quer nem existe no país.

Quando começaram a surgir as denúncias de abuso nas revistas depois da ocupação,  só me ocorreu uma coisa:

O que se esperava? Não chamaram a operação de Gerra? Populações de áreas em guerra eram tradicionalmente pilhadas, vandalizadas pelos vencedores do conflito.

Quero acreditar que esses casos sejam exceções. Que evoluímos e que sejamos conscientes de que essas formas de comemoração não são mais admissíveis. Que não sejam  ponta de um iceberg, chamarizes por temor que mais condutas contemporaneamente inadequadas venham a público.

A presença da mídia neste evento induziu um nível menor de violência, talvez? Esperemos que não perca o efeito tão cedo, ajudando a criar um cultura mais...humana, quem sabe?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Blogando alterada

Já observei pessoas que se propuseram a experiência de blogar bêbado. Ocorreu-me então uma versão mais proxima da minha realidade, já que quase não bebo: selecionar os textos que já publiquei nos meus momentos "epifânicos", ou seja, aqueles nos quais fui medicada por isso.

Lembro-me que foi num desses períodos que passei da plataforma blogspot para um domínio próprio com base no wordpress, mesmo com um blog sem grandes objetivos além de registrar algumas abobrinhas. Como depois nunca tive muito ânimo para classificar os posts, agora estou com 97 tags e 15 categorias.

Minha primeira epifania data de novembro de 2007, logo depois de um congresso em estatística. Anterior ao evento, o post O porquê da Estatística, poderia ser considerado como o inicio da minha produção de crise, a julgar pelo tamanho incomum do texto. Quatro dias depois eu tornava pública a minha lista de pedidos para o natal, fazendo referencia a uma "troca de gentilezas" com a minha mãe.

Até ali eu ainda estava socialmente normal, exceto pelo fato de ter armado um barraco numa Igreja no final do congresso. Dali pra frente, eu já estava experimentando a realidade com várias camadas, todas elas merecedoras de atenção, como nos confusos posts  do dia 25:

  • "Desabafo: ISSO É CULPA DO FANFARRÃO DO ÊNIO": onde eu comemoro a aquisição de uma penseira numa fanfic com múltiplas referências (mas sem nenhuma indicação disso) e solto os cachorros num amigo inocente;

  • "BRAINSTORM DA PROVA PARA MONITORIA DA CLASSE DE ARITMÂNCIA": Cena já totalmente desligada da realidade da fanfic, utilizando analogia a linguagem do Tropa de Elite, mas com marcadores como caixa alta marcando nível na trama descrita. Diria que tem influência de... bem a algumas percepções que eu tive na madrugada de 24 para 25 de novembro.


Depois, já medicada, começo a escrever sobre a experiência: o preço e o efeito dos remédios, a reação da família. Mas ainda estou com os altos ideais na cabeça, então crio listas de discussão, faço uma carta aberta para saber como se publica um livro, crio uma campanha praticamente impossível de cumprir com um prêmio interminado, me infiltro entre os profissonais, crio uma comunidade no orkut que até hoje só tem um membro.

Em janeiro começo a perceber a extensão do que imaginei durante a epifania, chegando até a fazer um mea-culpa sobre o meu comportamento e exortando os envolvidos a  por isso na conta da doença.

***


No episódio do qual me recupero atualmente foi também posterior a um congresso, mas nada tão imediato. Em setembro colei os caracteres cirílicos no teclado como preparação para um projeto de falsos cognatos com russo e voltava a experimentar a escrever em camadas em Epifania. Durante a semana o textos vão mergulhando em vários universos, desde das ainda compreensíveis sinapses oriundas do desenho "O segredo de Eleonor" (tagueadas como e um pretenso ensaio sobre as várias linguagens explorando alguns símbolos matemáticos e erros de digitação como psicografia (tagueado como e ) até um post incompreensível com caracteres cirílicos.

No mês seguinte já reconhecia a recaída e voltava a escrever sobre os efeitos colaterais da medicação de crise.

***


Não, ainda não vejo muito sentido na salada de frutas que virou o meu sistema de crenças depois desses episódios. Mas agora fica bem mais fácil d'eu resgatar o que eu descobri nesses momentos de euforia. :)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Seus problemias se acabaram!

Bradesco cria seguro que cobre bala perdida voltado para as classes C, D e E. Ainda como projeto-piloto, está sendo ofertado para a população das comunidades de Heliópolis (SP) e Rocinha (RJ) que têm conta no seu banco.

http://br.noticias.yahoo.com/s/24022010/25/economia-morador-favela-ja-seguro-bala.html

Pandora Eslava

Sabe que eu andava com uma nova correlação improvável em mente que agora eu não lembro qual é? Mas me veio uma oportunidade de visita e eu estou sem graça de deixar aqui sem um texto novo. :)

Lembro vagamente que é uma coisa totalmente nada a ver com a outra e.... Ok lembrei, vamos lá.

Mas é só para quem viu Avatar dublado. E saca um pouco da história da Rússia também. (Por que eu sinto que vou ofender alguns?)

sábado, 23 de outubro de 2010

Ressaca de epifania

Parece ser um produto da epifania um monte de ideias que depois se esmaecem e não se sustentam. A medicação leva embora o pique que me inspirava, aparentemente. Me pergunto se eu não desaceleraria naturalmente se o processo não fosse interrompido com medicação.

Pela segunda vez essas descobertas-certezas-experiências que eu inicialmente chamei de "epifania" foram interrompidas. Desta vez não é fácil para mim identificar quando foi essa interrupção: não houve uma transição de ambiente do tipo casa-hospital como em 2007.  Tampouco consigo definir um começo, uma vez que apesar da realidade adquirir cores fantásticas, para mim faz sentido.

Fico com a impressão de que é uma questão de tradução, que estou "vendo", "aprendendo", coisas que eu não consigo expressar por aqui, no "mundo real".

Minha esperança vem dum período pouco antes deste novo episódio onde explorei um pouco linguagens como a música, a dança e até mesmo o olfato como formas de expressão, confortável com versões de mim refletidas uma a uma nas seis portas do meu armário. Esse "episódio" não contou como doença. Acho que por que não afetou muito o próximo. É bem verdade nesses cultos a minha consciência não se afastava muito do padrão, mas não consigo dissocia-lo da experiência-doença como um todo.

A verdade é que eu tinha esperança que essas novas ferramentas de expressão me ajudassem a não apavorar quem estivesse à minha volta quando eu tivesse uma desses epifanias. Mas nem a medicação de controle nem as formas alternativas de expressão ajudaram agora. O teatro sagrado que montei à minha volta ainda era assustador - não há nada de discreto em aspergir perfume no seu quarto quebrando o vidro do mesmo quando você adquiriu o hábito de acender incensos por lá.

Então estou aqui. Na ressaca da lição.

Já sem rigidez me proibindo de me erguer, banhar, comer, beber, esfregando na minha cara o quanto eu posso ser dependente dos outros. Costumam botar a raiva no rol dos vilões, mas ela me valia para fechar os punhos, trançar os dedos e ajudar minha família a me mover. Sinto-me mal por dar tanto trabalho, então de boa vontade esperava um rompante de exaustão por parte delas que graças a Deus nunca veio (o que não me impediu de me imaginar com as marcas que esse estresse poderia gerar).

Acho que houve uma lição sobre alimentação aqui: Tem historinha delirante sobre o que eu comia ou não. Além da possibilidade física, lembro-me de estar como que fraca nessa fase, tinha toda uma mitologia sobre o que eu comia e bebia. Cada refeição era  uma celebração e tudo tinha seu motivo para ser ingerido. Deus abençoe os coqueiros, vivi a base de água de coco por um tempo!

Já voltei ao normal, se não estou dormindo estou comendo e vice-versa. :)

Melhor parar por aqui. Não lembro de texto grande por aqui e meu nariz já está congestionado pelas lagrimas que este exercício de escrever sobre o ocorrido me fez derramar. Também não me ocorre grandes adições a serem feitas por hora. Melhor publicar  logo antes que eu  me arrependa ou a light apague de vez a luz por aqui!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Blog Action Day

A idéia hoje(ontem) é escrever junto com outro monte de blogueiros sobre um tema de de relevância global. O tema do Blog Action Day desse ano é AGUA.


Change.org|Start Petition


Mesmo morando num país tão bem servido em termos de água, não deixo de lembrar de buscar água em garrafas pet num poço artesiano de um vizinho solícito. Banhos de balde por que a pouca "água da rua" destinada praquele bairro praticamente rural do Rio de Janeiro já havia sido bombeada para a piscina de uma das casas de praia.

A água potavel por aqui é mais uma questão de planejamento. É o que me parece, exceto talvez pelo Nordeste, mas mesmo alí volta e meia aparecem propostas para irrigação.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Recaída?!

Não posso negar mais uma certa tristeza.

Minha "doença" voltou a incomodar os outros e por isso estava novamente numa maratona, me entupindo de remédios. Incapaz de me erguer, vestir ou alimentar.

Isso joga a auto-estima, já inexistente da pessoa no chão.

Tentei levar na boa. Cerrar os punhos e me erguer mesmo quando a força era insuficiente, para não ser um peso morto para os meus familiares.

Mas não gosto nem um pouco da idéia de ter que fazer hemograma toda a semana. Na verdade, nem da idéia de me drogar pro resto da vida, que é o que meu psiquiatra não diz mas deixa entrever quando diz que eu utilizarei lítio por muito tempo.

(Antes que algum "Poliano" se adiante: Sei que deve ter gente muito pior do que eu por aí, mas a existência deles deixou de me trazer conforto tem um bem tempo.)

Melhor eu parar por agui, enquanto o teclado não se importa com a chuva de lágrimas que se anuncia por aqui.

Athé +, p-soal!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

# Russos no Aritmante?;

Sim, Russos no Aritmante, cada vez mais! E sabe por que?

Não, não me refiro às propagandas de saunas duvidosas que vem sendo eliminados pelo Askimet. Refiro-me a leitores reais que pretendo atrair pra cá a partir dos textos explorando os falsos cognatos entre russo, português e e-eventualmente, inglês. Acho que será deveras divertido!

Para começarmos proponho um texto sobre o /nada/ e a necessidade, seguido  de um explorando o termo "/drug/". O Backup em inglês será feito, na medida do possível em Paruski Studientka. (que é um projetinho paralelo a esse)...

sábado, 11 de setembro de 2010

Psicohistória 2010

Seriam os trapalhões, na verdade, Psicohistoriadores?
Trapalhões (via @GugaAlves em Seriam profetas os trapalhões?)


    E uma coisa vagamente relacionada com minhas idéias epifânicas neste ano em  12.02.2010  foi o post Os games educam?, da Revista Trip.

    TErei mais links desses em breve, já que estou surtada de novo.... ¬¬

    Saudações algébricas,

    Athé +!

    sexta-feira, 10 de setembro de 2010

    АФТАШСФТВЩ,

    рЩОУ ЫФХШ ЗЩК ФХШ УЧЗФДРФТВЩ ЬУГ сгккхшсгдщ,

    Ыукхф йгу уг сщтышпщ мщдефк зкф фешмф
    щкуьщы!

    terça-feira, 7 de setembro de 2010

    Sobre as "Linguagens"

    Dizem que quem sabe, faz, quem não sabe, ensina.

    E isso tem lá seu fundo de verdade. Por que, ao ensinar, a esemplo do que [....] aconteçe no serviço de todos nós sempre se aprende alguma coisa - por menor que pareça.

    Talvez esteja ficando um pouco confuso. Pode ser o esforço na tradução. Não nos esforcemos ainda, tudo a seu tempo.

    Graça e pais daquele que era, que é e que {, em breve[....]} vem.

    "Ide pelo mundo (de dois em dois) e anunciai o evangelho"

    Eu queria que fosse possível adquirir o filme recomendado pela Pilar para botar juízo na cabeça das nossas crianças de hoje em dia, mas acho isso improvável.

    Festivais - e essa história linda é contada [forrest gump-o contador de lorotas/o contador de histórias] num deles - não costumam permitir que as pessoas levem para casa o que é projetado. Poderia-se passar para o pendrive ou celular da pessoa né? ser tipo um pré requisito para a produção poder participar de festivais essa possibilidade de venda individual.

    Mas deixando essa análise mercadologica à parte: Me lembra fortemente a passagem onde JC manda seus discípulos anunciarem as boas novas em pares.
    [Coisa que, by the way, atende bem às possibilidades sexuais-amorosas atuais: 3 os caras tinham uma visão e tanto. E a coisa dos 3 serem um, à lá Venon? Temo muito essses deuses astronautas!]

    A inversão é muito bem vinda. De forma suave, mostra que, se quisermos insistir na construção das nossas Torres de Babel particulares teremos vencer muito mais do que as barreiras linguísticas.

    E chega que já falei coisa que talvez não devesse! Confiram com os seus próprios olhos essa palhinha, e corram para o festival!

    Athé +, P-soal!

    Nina Maria Zander, ex redatora dos 3108 Aritmante/Bibliogando.

    segunda-feira, 6 de setembro de 2010

    Epifania

    Finalmente entendi por que acabei escolhendo blogar como uma das minhas formas de expressão:
    3108

    Olhem com calma. Esse número não lhes lembra absolutamente нада?

    Fiquem tranquilos, sei que não é fácil compreender outro idioma assim, de repente né? Por isso a maravilhosa Claudia Sardinha explica o segredo num post do Tecnologia Outonal.  Tão interessante que devo até movimentar isso aqui de novo!

    Até mais p...P-soal! ;)3108

    sexta-feira, 13 de agosto de 2010

    Maratona Odeon

    O que uma mulher apaixonada por mussolini, comércio de almas e baiacu têm em comum?

    Todos foram temas de filmes na Maratona Odeon da semana passada. Uma grata surpresa, devo confessar.

    Venho ha um bom tempo acalentando a idéia de ir numa dessas sessões múltiplas promovidas - em geral -  na primeira sexta feira do mês no Odeon, o único cinema sobrevivente dos áureos tempos da Cinelândia. Uma sessão tripla de cinema intercalada com música coroada por um café da manhã era algo que me atraía.

    Mas tinha eu meus complicadores:

    • Como aguentar uma madrugada acordada depois de um dia de trabalho?

    • Como passar essa madrugada sozinha, uma vez que depois de algumas sondagens eu não consegui ninguém disposto a me acompanhar?

    • E para ficar mais idade média, junto com a questão de não ter um acompanhante: Como explicar em casa que vou passar uma noite acordada, fora de casa e desacompanhada?


    A curiosidade acabou sendo maior: Aproveitei o princípio das férias, arrumei algo para fazer no sábado que justificasse minha permanência no centro - o Luluzinhacamp - e me armei de cara de pau para ficar lá sozinha entre grupos. E foi ótimo!

    Eu lá, com o meu sanduíche-brioche de queijo brie com damasco, encarando o olhar psicótico de Mussolini em "Vincere". Me deliciando com o argumento fantástico de "Almas à venda" e rolando de rir com o bizarro "Morgue Story - sangue, baiacu e quadrinhos". Fui pensando em me consolar com a música e com o café da manhã, mas o prato principal foi mesmo os filmes.


    Excedeu totalmente as expectativas. Quero de nooooovo!

    terça-feira, 20 de julho de 2010

    Ciclos - Anima Mundi 2010 (II)

    Estava observando a quantidade de animações que usa a idéia de ciclo. Este recurso deixa óbvia a repetição das situações, valendo-se frequentemente da inversão de papéis, retratando de forma extrema situações que a vida às vezes nos impõe.

    E não precisa se ser como no clássico "The cat come back", onde a repetição da volta do endiabrado gato laranja à casa do trompetista embalada por uma musiquinha folclórica nos leva ao riso. Pode ser dramático como em "Pivot", onde um fotógrafo testemunha um assassinato e a história passa por uma reviravolta que o leva de novo para a cena inicial.

    Outro filme que usa a idéia de ciclo com inversão de papéis como encerramento é o italiano "Videogioco a loop experiment", uma animação com recortes que apesar de ter um enredo meio nojentinho, mostra que a idéia do ciclo não é restrita ao uma técnica ou escola de animação. Também não é algo recente, uma vez que outras animações da mostra 18 anos explora o recurso, como o nacional "Vida Maria".

    Resta admitir que esses movimentos fazem parte da vida cotidiana: a sensação de deja vu não é desconhecida de ninguém, e por isso gera tanto reconhecimento e emoção quando é retratada pela arte.

    domingo, 18 de julho de 2010

    Categorias para 2009


    [Outro post do túnel do tempo. Talvez ajude na compreensão do blog]



    Categorias


    Bem, eu tentei fazê-las com números para alguma coisa no blog ter a ver com o nome que eu escolhi para ele, mas não deu. Não consigo produzir nada que se encaixe nas categorias e acabo classificando tudo como 22 (loucuras) ou 42 (a vida, o universo e tudo mais). Assim, vou dar um presente de natal antecipado e dizer uma das coisas que estou planejando para 2009: novas categorias para o Aritmante.

    Devo dizer que isso levou muito tempo de reflexão entrecortada para surgir, já que eu tenho tão pouco material que fica difícil classifica-lo. Pensei por hora em 4 categorias:

    Cartas – Desabafos sobre a minha pacata vida. Tipo “meu querido diário” mesmo. Acho que é a maioria do que eu escrevo por aqui.

    Ensaios – Divagações sobre algo. Não sei se eu escrevo algo assim, é meio que uma evolução de “Cartas”.

    Utilidade Pública – Propaganda de eventos e esse tipo de coisa que às vezes eu faço (sem remuneração para a minha vergonha).

     Invejinha – Para abarcas as pseudo-resenhas que eu faço falando sobre livros, na sua maioria.

    Vou tentar classificar os cerca de 300 textos antigos que eu tenho nesses termos para ver se funciona.

    sábado, 17 de julho de 2010

    Conversor ortográfico


    [Servicinho de utilidade pública que eu escrevi como página em vez de post e perdi antes de publicar antes de 8.11.2009.]



    Para a galerinha que teve está com preguiça de estudar as novas regras de português que passam a valer a partir do ano que vem, o Interney tem boas notícias: Ele, por sugestão do Inagaki, criou um conversor ortográfico!

    Funciona assim: Você cola o seu texto na caixinha – tendo o cuidado para quer não haja maiúsculas, essa versão não as suporta – clica no botão “Enviar” e voilá! Seu texto estará de acordo com as novas regras!

    O autor pede que quem perceber algo estranho entre em contato com ele!

    sexta-feira, 16 de julho de 2010

    Abertura do Anima Mundi 2010

    Graças à generosidade da querida companheira de luluzinhacamp @deniserangel tive a oportunidade de estar presente na abertura do Anima Mundi 2010. Infelizmente ela não pode aproveitar o par de convites que ganhou na promoção realizada pelo @blogpetrobras por estar adoentada (mas já está devidamente intimada a assistir uma sessão comigo, aiaiaiaiai!).

    Para quem não sabe, o Anima Mundi é um festival de animação fantástico que fez o feito de elevar a produção de animações no Brasil de menos de 200 vídeos em 83 anos para mais de 2000 em seus apenas 18 anos de existência. Apesar de ser cria tupiniquim, não exibe exclusivamente obras nacionais: inscrevem-se para o evento filmes de vários lugares, como a estreante República da Macedônia.


    A Petrobras é uma das principais patrocinadoras do evento, mas, como todo o evento nacional, há mais uma séééérie de patrocinadores. Ocupou 1/4 dos apresentadores, para se ter uma idéia. Mas uma infinidade de patrocinadores tem lá suas vantagens, como permitir que que o ingresso de cada sessão custe ridículos R$ 6,00.

    A sessão de abertura do Anima Mundi é um evento e tanto. Barraquinhas nos recebem com o clássico pipoca-e-guaraná enquanto o local cedido pelos Correios para a montagem da Praça Animada, cujas origens  digamos circenses foram lembradas na apresentação, não era aberto para a exibição da sessão. Depois de todos acomodados, quatro apresentadores se revezaram comentando as origens e a programação do Anima Mundi 2010.

    A sessão propriamente dita foi composta de 11 curtas produzidos com diversas técnicas, selecionados para serem como um resumo do que deve ser esperado para este ano. Devo dizer que somente quatro filmes me causaram estranheza, mas mesmo estes tinham seu quê de interessante que me impedem de considera-los ruins: dos outros, classifica-los como menos do que excelentes seria uma ofensa.

    A estrutura da primeira da mais de 60 sessões do Anima Mundi tem uma característica que infelizmente não pode ser replicada para todas: o comentário inicial sobre as animações que serão apresentadas dá uma certa expectativa sobre o que iremos ver, atiça nossa curiosidade enquanto nos informa. Uma pena que não seja dedicado pelo menos uma das salas de projeção para esse formato.

    Com essa amostra, não tenho dúvidas: Me esqueçam na próxima semana. Estarei muito ocupada fazendo minha maratona Anima Mundi. Se eu fosse você visitaria AGORA a programação on line e já ia escolhendo o que assistir, afinal começa hoje aqui no Rio e só temos uma semana! ;)

    PS: Paulistas não fiquem tristes, a vez de vocês é logo em seguida!

    PS2: Galera fora do eixo Rio-SP, não se desesperem: É possível levar o Anima Mundi para a sua cidade (pelo menos algumas sessões). Fuxiquem lá no site do evento que eu lembro que tem algo sobre isso por lá!

    quinta-feira, 15 de julho de 2010

    Dia aleatório

    [Outro post dos arquivos, desta vez um ainda não publicado. Escrito em algum momento anterior a 23.11.2008 - BoD 1/2]


     

    Deixem-me algum tempo para superar os efeitos do Red bull (Que aliás é horrível puro, agora entendo pq o misturam com coca cola!). Ainda estou com algum efeito colateral, a julgar pelo sonho envolvendo um caminhoneiro baixinho, uma entrada pela janela à la Rapunzel às avessas, uma camisinha estourada e uma velhinha no banheiro para o qual me dirigi depois de me encontrar com a mãe do príncipe na cozinha.

    Apesar de me progamar para chegar atrasada, com o trânsito do contrafluxo, acabei sendo pontual. Depois de uma horinha de viagem com mais 7 homens de interesses duvidosos (qualé, centro da cidade sábado à noite?!) cheguei no Recanto da Lapa.

    Por enquanto vai só isso mesmo, por que eu tenho que sair para fazer compras com a minha mãe. É o castigo por ir para a farra. ¬¬

    Eu poderia guardar isso e continuar depois né? Mas correria o risco deu desanimar, esquecer e acabar não escrevendo nada. Então já já eu volto e conto o resto (ou não).

    Athé  +!

    domingo, 11 de julho de 2010

    Como roubam nossas idéias brilhantes....

    ... dias, meses, anos e até séculos antes de começarmos a desenvolvê-las.

    http://www.tedxsudeste.com.br/2010/jane-mcgonigal-criando-um-mundo-melhor-atraves-dos-jogos/

    Sobre comentários

    Só para eu deixar registrado alguns critérios que utilizei ultimamente para moderação:

    Palavrões (e só) - Se vc tivesse argumentado alguma coisa contra ou a favor do texto eu até podia pensar em manter o seu comentário, mas só um palavrão? Não acrescenta nada certo? Então tchau!

    Qq coisa em inglês - Eu tento ler. Juro. Mas (nem vou botar percentagens aqui pq eu estou falando de cabeça, não contabilizei de verdade) tudo que apareceu até agora era spam de remedinhos eróticos ou propaganda de sites diversos. Eu ganho para fazer publicidade para eles? Não né? Então vai pro lixo!

    Agora a novidade, que eu até falei recentemente: os comentários em russo - Ainda não decidi o que fazer com eles. Fiz um post sobre eles e talz, mas acho que é propaganda de algum site. Vou ver com os meus professores e em breve saberei do que se trata na verdade. Enquanto isso ficam guardadinhos no Askimet.

    Ah quase esqueço: Eu não sou polícia. Então se você tem uma denúncia sobre algum crime não é aqui que se apresenta isso, é na delegacia mais próxima, ok? Seu comentário também foi para o saco por que tava com muita cara de roubada para o meu gosto.

    Quer uma democracia? Tenta no Irã!

    Temas agendados

    Tem uma série de temas por aqui que eu tentei escrever a respeito mas não saiu uma vírgula a respeito. Só para esvaziar a minha lista de rascunhos, farei um post cretino como esse só listando os temas, que são...

    • Introdução à fenomenologia - (algo escrito);

    • Fermento na massa;

    • Pandora eslava - (algo escrito);

    • Você não tinha um compromisso para hoje?;

    • Como roubam nossas idéias brilhantes... - (algo escrito);

    • Seus problemias se acabaram - (algo escrito)

    • Psico-história 2010 - (algo escrito);

    • Russos no Aritmante?;

    • Sobre comentários - (algo escrito);

    • Sobre bodas - (algo escrito);


    Tomarei coragem para desenvolver esses  temas, mas dificilmente será agora. Agora tem gente na fila para usar o computador, tão até me mimando para tentar me subornar. Acho até que vou aproveitar e  listar os pendentes também, que são "Repercussões do BAD" e "Evolução da Dança".

    Alguma idéia sobre em qual desses temas eu deveria começar a tratar? Do que vocês acham que se trata?

    sábado, 10 de julho de 2010

    Livros de meio 2010

    Estava olhando alguns posts em aberto e reparei que vários deles eram sobre livros: desde romances de banca a dramas reais sobre encontros com finais não tão felizes, passando por a princesa e o goblin (suposta inspiração para o senhor dos anéis) e pelo pequeno príncipe. Obviamente não conseguiria escrever sobre eles, agora que a adrenalina da leitura deles já foi consumida.

    Mas aí já era. A curiosidade foi despertada e fui lá verificar como andavam as minhas leituras desse ano no skoob, afinal foi para isso que ele foi criado não?

    Um pequeno aparte. Duas coisas pioram minha dependência crônica  e compulsão de/por livros . Uma é a criação dessas feirinhas de sebos que ficam tipo um mês em praças tipo a da Carioca ou Cinelândia, que me faz gastar por lá todo o meu dinheiro de mioça trabalhadora. Outra é a idéia revolucionaria que me foi incutida recentemente que eu não preciso acabar um livro para começar a ler outro: isso gerou uma bela pilha de livros meio-lidos.

    Mas voltemos ao foco que é eu tentar descobrir o que me chamou a atenção o suficiente para que eu lesse nesse meio ano. Hoje temos 36 publicações cadastradas no meu perfil, sendo que 12 são do ano passado e outro do novo semestre, então não contam nessa brincadeira. Estou um pouco frustrada, achei que seriam mais que isso, embora tal numero tenha algo de místico. Olhei errado: Eram 78 livros, menos os tais 13... tirando mais dois que não foram publicados ou que estão pela metade.. 63 títulos, nada mau!


    Tem um e-book no grupo, que eu achei perdido na rede do trabalho. Devo confessar que livros nesse formato são uma boa opção para melhorar o volume do obras com as quais você tem contato, só que no meu caso tenho que prestar atenção em que tema estou ouvindo por que sou meio dispersiva ouvindo. Mas com "Violetas na janela" não foi muito problema.

    Outra ferramenta facilitadora de leitura que eu (re)descobri deste período foram os quadrinhos. Certo, talvez  28 das minhas leituras serem mangás ou hqs talvez só revele minha manobra bara inchar aquele numero de itens lidos, mas foi graças a uma adaptação para quadrinhos que eu pude finalmente descobrir sobre o que se trratava o tão falado "Memórias póstumas de Brás Cubas". E ainda tem vários destes clássicos nacionais para eu ler, aproveitando que o Extra tava vendendo junto com os jornais. :)

    Outra suposta inutilidade são os onze romances de banca consumidos no período. Talvez sejam somente uma versão da mesma inquitação que me levaram aos livros "sérios", essa coisa de tentar entender a mim mesmo, aos outros e o universo que nos cerca.

    No fim das contas, fiquei com a impressão de que tirei pouco espaço para o lazer dentre os livros. Tirando a série dos Olimpianos e um ou outro título, o lazer acabou meio relegado às figurrinhas. O que é uma estratégia, de qualquer forma.

    Agora é começar a pensar nas leituras do respo do ano! ;)

    sexta-feira, 9 de julho de 2010

    Desventuras rodoviárias II

    Último texto: (vocês pensaram que eram muitos? Tadinhos!). Dessa vez, publicado em 5 de setembro de 2005. Divirtam-se!

    Desventuras rodoviárias II
    Por Rê

    Acordando do meu sono recuperador, abro um olho, esperando estar, no mínimo já na altura da estação Leopoldina.

    Água.

    Imediatamente abro o outro olho.

    - Água? Como assim água?

    Fecho os olhos, dou uma ''polida'' por cima das pálpebras e abro novamente:

    O cenário dos Jetsons se descortinava ao meu redor: diversas pontes, a minha van sobre uma delas.

    - AONDE EU ESTOU? Meu sangue gelou nas veias Será que peguei van errada e estou indo para outro lugar?

    Perguntei as horas para um senhor acordado no meu lado. Para onde quer que eu estivesse indo, com certeza chegaria atrasada no trabalho.

    Será que eu estou indo para Niterói? A essa altura eu já estava planejando ligar assim que o meu veículo chegasse ao seu destino e avisar que ia chegar no mínimo depois do almoço. Afinal, até eu me localizar em Nikit City... Vou aproveitar e se der tempo eu passeio um pouco por lá pensei, seguindo a máxima do ''relaxa e aproveita''.

    Então passei a me concentrar na paisagem, procurando algum ponto de referência para me localizar: placas indicativas, coisas do gênero. Em geral eu me oriento pelos nomes dos bares à beira da estrada, mas dessa vez não contava com esse artifício. Em angustiantes momentos vejo uma placa anunciar:

    Centro Olímpico da Maré

    Legal. Estava no complexo da Maré. Que bom.
    E isso, tirando o que se ouve de noticiários, não queria dizer nada para mim. Como uma boa Refugiada, só conheço os trajetos que sou obrigada a fazer: as combinações de casa-trabalho-aula-casa.

    Ou seja, continuava sem ter a mínima noção de onde eu estava.

    Quando de repente não mais que derepente eu vejo um contorno familiar. Não pode ser. Será? E era mesmo. O Castelo da FIOCRUZ!!! Adeus manhã livre. Adeus passseio em Nikit (eu já estava totalmente convencida que estava indo pra lá...rs...)

    Detalhe: o citado lugar é mais ou menos no MEIO do caminho para o meu trabalho... Em resumo, de qualquer forma cheguei atrasada...

    O Centro Olímpico da Maré realmente é um lugar que eu só veria assim mesmo. Não é maldade, mas o local não faz parte do meu trajeto. Para quem quiser dar uma conferida, tomei a liberdade de deixar um link para vcs (ou seja, alguém que um dia visitar o nosso modesto blog) do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré.

    Até mais,

    * Rê.

    quinta-feira, 8 de julho de 2010

    Desventuras rodoviárias em série

    Então. Resolvi, para começar, garimpar coisas não publicadas e achei essa "série" de aventuras rodoviárias - sabe como é, muita coisa podem acontecer em 4 horas diárias de viagem. A rigor o texto a seguir já foi publicado em 14 de julho de 2005, mas como o provedor(?) que sustentava o blog não existe mais a história não estava mais disponível na rede, o que é uma lástima! ;)

    Espero que vocês se divirtam!

    Desventuras rodoviárias em série
    Por Refugiada no Rio

    Cenário: Voltando para casa, num meio de transporte também conhecido popularmente na época da Sra. Refugiada no Rio mãe como cata-corno (não me perguntem o por quê, se alguém souber...).

    A protagonista (no caso, eu) dorme tranqüilamente no confortável assento do ônibus durante os cerca de 50Km que separam a sua casa do seu local de trabalho.

    Lá pelo meio do trajeto, ouve-se:
    TEC!
    TEC!
    TEC!

    Acompanhem o meu raciocínio sonolento:
    1º - Estou no Rio de Janeiro.
    2º - Mais precisamente na Av. Brasil.
    3º - Sou acordada com estouros repetitivos.

    Qual a conclusão de qualquer refugiado? Tiroteio!!

    Afundei na pseudo poltrona, me pretegendo no melhor estilo dos filmes Hollywoodianos atrás da parede de compensado do ônibus. Mui protetor, mas quem disse que eu estava ligando para isso a essa altura? Eu estava era desejando ter vindo em pé, para usar as pessoas ao meu redor de escudo-humano!!!

    Uma voz masculina (mais idosa) tenta me tranqüilizar. Calma, calma

    Como assim calma? Ainda mais que o ônibus parou!
    O barulho também... Xi... será que os traficantes resolveram ''passar o cerol'' em nós pobres trabalhadores?

    O homem ao meu lado completa: Não foi tiro não!

    Não? Comecei a respirar aliviada.

    Não. Foi o pneu que estourou. responde uma senhora com simplicidade.

    Ah, legal, foi só o ... Cara...cóis saltitantes!!! Ninguém merece! Isso é hora? Isso é lugar?

    Não podia ter quebrado lá esquina lá de casa não? Por que só acontece isso longe daonde a gente tem que descer?!

    Descemos do ônibus, em um atoleiro básico formado à beira da estrada por causa das chuvas. Dei uma olhada no dito pneu: totalmente careca, um pedaço da câmara para fora, o que produzira os barulhos estralhos que tão suavemente haviam me despertado para ficar aguardando até passar o 5º ônibus da mesma linha para eu poder chegar em casa....

    Animador.

    quarta-feira, 7 de julho de 2010

    Aniversário de 5 anos!

    Depois de muito pesquisar (o domínio original já não existe mais) descobri que o meu primeiro post no Aritmante foi em 7 de julho de 2005. Na época eu escrevia fanfics ambientadas no universo "Potteriano" e resolvi começar a escrever outras coisas.

    A idéia - embora eu não tivesse palavras tão bonitas para descrever na época - era ter mais controle na formação do meu sistema de crenças, me forçando a emitir opinião sobre temas que me chamassem a atenção, não somente assimilar a primeira que aparecesse. Embora muitas coisas tenham mudado, percebo que essa idéia, hoje mais clara, se mantém.

    Então eu fico pensando sempre em coisas que eu poderia postar aqui. Ainda que eu não faça, a simples existência deste "lugar" força meu raciocínio além, pois fico pensando em como transformar as viagens na maionese em posts. Entreter alguém no processo é um lucro e tanto!

    Sei que já devo ter afirmado isso várias vezes nesses cinco anos, mas estou pensando em várias coisinhas para postar por aqui em comemoração: vocês não perdem por esperar! ;)

    sexta-feira, 2 de julho de 2010

    Perguntas de spans

    [Post escrito originalmente em 12.4.2010]


    Eu sei que não deve ser muito comum, mas identifiquei uma pergunta curiosa de um comentarista classificado como spam pelo Askimet:


    Ê coleguinhas russos. Primeira contribuição perceptível. Vambora então ao tema:

    Quanto dinheiro teriam que me pagar para que eu comesse um animal de estimação?

    Bem... Varia:

    Eu não sou muito de bichos de estimação. Então não teria muito problema de comer um.

    Desde que eu não tivesse que prepara-lo. Cozinha não é meu forte.

    Acho que não precisariam pagar não. Desde que estivesse prontinho para degustação e eu não precisasse participar do processo! ;P

    domingo, 27 de junho de 2010

    Evolução da dança

    Eu sempre achei a música e a dança artes muito elevadas. De tão nobres elas permitem o acesso indiscriminado a elas. Menos a mim que sou desconjuntada e sem ritmo, mas isso é outro caso.

    Passeando pelo youtube encontrei algumas paródias à evolução da música:

    [youtube inLBPVG8oEU]

    1. http://www.youtube.com/watch?v=dMH0bHeiRNg&feature=channel_page

    2. http://www.youtube.com/watch?v=inLBPVG8oEU


    Itens para pesquisa:

    • Judson Laipply

    • The evolution of dance

    quinta-feira, 24 de junho de 2010

    Mobile production

    Estou sofrendo alguma pressão familiar para trocar de celular. É mais uma questão de herança do que uma necessidade minha.
    O fato é que o telefone da minha mãe morreu e ela quer ficar com o da minha minha irmã, que por sua vez cobiça o meu! Justo agora que estou descobrindo novas possibilidades para ele!
    E agora?! Me sinto perdida num mar de possibilidades de troca!
    Socorro Chapolin!

    quarta-feira, 23 de junho de 2010

    Pedido de treinamento

    Até hoje não lembrava de ter tido bloqueios criativos. Isso até ter que escrever esta justificativa para que a instituição para a qual eu trabalho me permita ir ao SINAPE. Eles pedem que se descreva a atividade, a importância do evento em termos profissionais e que contribuição trará para o setor.

    Fiz, com um dia de custo o texto. Quebrei mesmo a cabeça. Na semana seguinte o meu futuro ex-chefe me devolve o pedido para ser reescrito: aparentemente eu entrei em contradição. ¬¬

    Pudera. O que eu gostaria mesmo de escrever, a verdade pura e simples eu divulgo  agora por que não aguento mais ficar calada:
    Atividades:
    É difícil dizer o que faço por aqui, uma vez que desde que aqui cheguei não vejo nada nem levemente parecido com estatística. Forçando bastante a barra, diria que não definho totalmente por que parece que quando me vêem nas últimas sempre acham alguma planilha de acompanhamento de processos no excel e me deixam ficar ali, alimentando-a e fornecendo uma ou outra informação de tempos em tempos.
    Deprimente para alguém que no terceiro mês do estágio estava sendo treinada para usar o SAS e não desgrudou dele pelos 5 anos seguintes. Tenho sérias dificuldades para me definir como fazendo algo. Já tinha antes quando a responsabilidade era óbvia sob os meus ombros não-emancipados, imagina agora que até dos problemas de ordem lógica fui afastada?!

    Importância no desenvolvimento profissional:
    Não sei se foi o surto ou todo esse estímulo profissional que recebo por aqui que me fazem bem desanimada sobre o meu desenvolvimento profissional. Creio que devo ter até perdido algumas de minhas habilidades- espero que isso não seja possível.
    E a unicamp está me dando um ódio mortal ao SINAPE. Porra, custa deixar eu me inscrever, merda?!
    Acho que não exagero ao dizer que tenho grandes esperanças e que o SINAPE me ajude a recuperar o interesse que eu tinha pela profissão.

    Ah, e sobre o tal SINAPE? É o Simpósio Nacional da Probabilidade e Estatística. A verdade é que, apesar de outros eventos também acabarem nos atualizando sobre as novas práticas e técnicas, somente em ambientes específicos como este temos a segurança de que “haverá quem saiba do que se tratam as nossas eventuais dúvidas”, uma vez que nos eventos em geral os trabalhos dão pouca importância à adequabilidade e qualidade das técnicas empregadas.

    Contribuição para o setor:
    As contribuições para qualquer setor são conseqüência direta da vontade do gestor de permitir e fomentar estudos. Como isso parece ser pecado por aqui, realmente acho que não será de valia nenhuma. Na ótica atual o único curso para o qual as pessoas deveriam ser encaminhadas é para o de “otimização de tempo na intrução de processos”.
    Entretanto até a formulação de um curso decente nesse sentido exige pesquisa, né?!

    Confesso que o reescrito saiu mais polido e a parte que eu tive que acrescentar a pedido dele ficou mais legal do que o que eu tinha pensado antes, mas ninguém merece tanto trabalho para poder fazer uma coisa que teoricamente a gente devia estar recebendo periodicamente!

    Muito medo de lugares que nem preveem treinamento. Acho que nem é justo reclamar muito, mas o fato de terem lugares piores não deixa a situação mais agradável.

    terça-feira, 1 de junho de 2010

    Diário de férias

    1º dia - Hibernação.
    Depois que passei o final de semana hibernando, minha mãe me obrigou a tirar coisas que estavam no chão do meu quarto, tranformando minha bagunça organizada numa ordem confusa. Não sei se ainda sei onde as coisas estão. Vou dormir para me consolar.

    2º dia.
    Compras com a mãe. Só agora fui descobrir a semana nacional de museus: estou como uma louca tentando formar uma agenda de visitação. O dever de casa de Russo que é bom necas.

    3º dia: Museu
    Das opções de museu que eu escolhi, um não me aceitará mais por lá por ter uma programação voltada só para crianças e o curso que eu aschei interessante no outro lugar era sói para gente que já estava fazendo o curso. Como o Cebolinha, de volta à prancheta de esboço!¬¬

    4º dia:
    Minha mãe me acordou praticamente derrubando um monte de roupa em mim achando que vou arrumar o armário hoje. Museus, aqui vou eu, tendo vocês programação para mim ou não!!!

    5º dia: Médico
    Cansaço bateu hoje. Pelo menos descobri que posso não estar totalmente bem, mas não morrerei nos próximos 3 meses, e isso apesar de todas as coisas estranhas que eu tenho é bom. Quero mesmo me  convencer disso.

    6° dia:
    Furei uma visita importante que eu tinha para fazer  e um cinema para ficar em casa hibernando. Acho que estou ficando muito influenciada pelo livro sobre os tímidos, tá me dando até preguicinha hibernatória!

    7º dia:
    Chuif. As férias estão acabando... O que posso fazer para dizer que valeu a pena?
    Acordar com uma ligação é o equivalente moderno a  acordar com um beijo? Mas consegui esse sonho, realizado... pela minha mãe.

    8º dia:
    Não dá mais para fugir do trabalho sujo. Fiquei acabada depois de arrumar meia estante de livros, mas agora quero dar uma volta e tem uma greve de ônibus ao meu redor. Também eu nem sabia para onde queria ir...

    9º dia:
    Parabéns. Consegui ficar doente nos meus dois últimos dias de férias, com um armário e meia estante de livros por arrumar, dever de russo por fazer e novo fora. Nice... ¬¬

    E o wordpress deu para ficar de mimimi: O post é meu, pq não posso editar???

    10º dia:
    Bateu inspiração e finalmente organizei o quarto o suficiente para que possam voltar a varrê-lo. Dever de russo feito, unhas sonserinas (verde e prata)... Estou contente. Até um novo namorado arrumei. Até que não foram más férias! :)


    Meu novo namorado

    quinta-feira, 6 de maio de 2010

    A facilidade do mal

    Já repararam como é muito mais fácil ser mau do que ser bom?

    Qualquer mesquinharia, por menor que seja, tcharã! Você já é mau. Agora para ser bom? Se você faz todo o necessário - o que usualmente já não é fácil - você não fez nada além da sua obrigação!

    Convenhamos: O retorno da maldade é muito mais rápido. A única coisa que você pode fazer com o esforço para alcançar a bondade é alimentar um pouco o seu ego, o que não é o tipo de coisa que uma pessoa boa faz, então nem isso. :P

    Mas parece que tem uma galera perdida por aí que gosta de desafio, e ainda insiste nessa idéia de bondade. Mas mesmo entre eles há aquele efeito de tentar fazer uma coisa boa e nobre e fazer aquela merda.

    E quando se tenta evitar que um mal aconteça então. A maior chance é de conseguir tornar o cenário pior. O jogo roda contra os objetivos nobres.

    Mas é algo que eu quero descobrir um dia: Quando é necessário intervir ou quando remexer um assunto só irá piorar as coisas. Será que eu aprendo um dia a participar adequadamente desse jogo que vivemos?

    quinta-feira, 22 de abril de 2010

    Dia mundial do livro

    Eu nem sabia que dia 23 de abril era uma data assim tão especial! Doravante o dia de São Jorge será sempre dedicado a leituras vorazes e galopantes!

    E adivinha quando eu marquei para pegar a seleção de livros  do sebo de @claudiamello e @roneyb? Pois é, cheguem à mesma conclusão que eu cheguei no twitter!

    Creio me minha mãe já estava sentido também as vibrações de tão nobre data: está querendo organizar nossos títulos, cadastrando numa planilhinha nossas preciosidades.

    Só tenho que me lembrar de todos os livros que eu gostei da bilioteca daquele adorável casal. Com licença que eu vou imprimir certo post e já volto... ;)

    domingo, 18 de abril de 2010

    Resultados da quaresma

    Lembram das minhas resoluções de quaresma?

    Pois bem, nem eu. Resolvi verificar hoje o que me rendeu os 40 dias anteriores à páscoa, começando pelas minhas metas:

    • Seguir o programa do Vigilantes direitinho. Não lembro de ter feito o raio do jornal pessoal por uma semana completa que fosse. Essa meta eu não consegui alcançar, mas estive tentando de novo nesse mês de abril, dando alguma utilidade à agenda (o que está funcionando mais para a vida financeira do que para controle dos pontos, mas abafa). Pelo menos o peso foi mantido no período da quaresma.

    • Fazer exercícios com mais regularidade. Novamente não cheguei a uma meta específica. Se puxei ferro uma meia dúzia de vezes foi muito. Mas pelo menos agora eu tenho uma lista de presença na academia que me dará uma noção de quanto tempo eu venho conseguindo dedicar a essa tarefa por mês.

    • Fazer o tratamento para psoríase direito. Já isso parece ter funcionado. Junto com o aumento no tempo de exposição aos raios UVB (que foram para os fantásticos 110 segundos semanais), o esforço de ser mais mais regular no tratamento está me rendendo a regressão de várias lesões! YES!


    Dá para perceber no meu skoob que eu dei uma escorregada na intenção de fugir dos livros de banca: Comprei a coleção inteira da série Nightwalkers , de Jacquelyn Frank quase na páscoa já (tirando o que suponho ser falha da tradução é  bem legal). Outra série digna de nota é Percy Jackson e os Olimpianos, de Rick Riordan, que me deu vontade de voltar a escrever fanfic. Fora os gibis/mangás e um artigo de Simone de Beauvoir.

    Estudar mais? Matei aula de russo nesse período, isso esclarece algo? Nem lembro o motivo da gazeta, mas agora estou me esforçando para ser uma boa menina: estou até pensando em retomar os estudos formais!

    Ainda nos aspectos que eu tinha esboçado anteriormente, só publiquei quatro posts até agora.  O único que rendeu comentários foi uma fic que eu tinha guardada. Mentira, minha lista de desejos da sebo do Roney também bombou com fantásticos dois comentários.

    Mas o meu maior ganho creio que foi conseguir perceber o quanto as pessoas são bizarras! Depois de desistir da carreira de diplomacia me vejo tendo que pratica-la com força.

    Além de tudo isso, me aproximei de temas estranhos como fenomenologia, logosofia e psicomagia. Ainda não sei muito sobre nenhum deles, mas todos parecem ter boas ferramentas para se levar a vida e é isso que importa - principalmente nesse abril que apareceu depois da Páscoa!

    segunda-feira, 12 de abril de 2010

    Repercussões do BAD

    Selecionei alguns textos cujos títulos me pareceram interessantes na cartinha que o Blog Action Day nos enviou depois do evento para tentar ler - já que estão em inglês -  com mais calma:

     As duas ações possíveis para reduzir as mudanças climáticas, segundo o Treehugger são algo como sobre o poder verde e parar de comer carne. Não sei se eu consigo a parte da carne e não entendi direito do que se trata o tal do poder verde.

    O Oxfam na verdade não falou nada do que oBAD sugeriu que ele falou. Estou decepcionada. Foi só mais um apelo para que se falasse sobre o tema. Fraquinho. Outro que me deixou assim também foi o tal do Cool Green Science.

     ---------------------------

    Mas o mais legal mesmo é que me ocorreu uma coisa que realmente pode ajudar:

    Já reparou que antigamente as coisas eram mais resistentes? Duravam mais? Não tínhamos todo esse problema com o meio ambiente nessa época né?

    Acho que voltarmos a consumir coisas mais duráveis e não esses produtos feitos para serem repostos ajudaria bastante mesmo. Só considerando o lixo que pararíamos de produzir com isso...

    segunda-feira, 5 de abril de 2010

    Estou com medo de Abril

    Primeiro dia útil: Uma carreta com uma peça da Petrobrás vira na Brasil de madrugada. Sou acordada pela combinação do meu despertador e do telefone tocando: Uma parente zelosa me avisando que eu chegaria tarde no trabalho.

    Surpreendo a todos conseguindo a proeza de chegar uma hora antes do almoço depois de apenas cinco horas de viagem.

    E hoje - na verdade, agora já ontem - tive mais quatro horas até em casa. Para a minha sorte não consegui pegar a Brasil. Ouvi no rádio de um cara que levou essas quatro horas para fazer o trajeto Av Graça Aranha-Central.

    E vi estratégias de fuga do Centro da cidade curiosas. Como pegar um ônibus-turismo para um cafundó como Santa Cruz para chegar à Copacabana por exemplo. A minha era composta por algo parecido também.

    Se eu não estava com medo, ele chegou quando eu vi um riacho mísero na entrada da Grota Funda fervilhando, a estrada sem iluminação pública, agentes do corpo de bombeiros/devesa civil/wathever na chuva quase meia noite serrando uma árvore tombada tentando desimpedir a pista para Barra sem saber que mais adiante tinham mais outros dois deslizamentos.

    Será que a zica se restringe aos dias úteis? Estou com medo de amanh... Argh, já é hooooje!

    sexta-feira, 2 de abril de 2010

    Meus usos para o Skoob

    Sempre tive vontade de fazer resenhas por aqui. Aliás, nestes dias estava revisando minhas anotações e percebendo que desde 2006 cultivo o desejo de resenhar todos os livros que leio.

    Óbvio que a preguiça não permitiu que eu chegasse a esse nível ótimo de produção até hoje. Não que eu não tenha conseguido escrever sobre alguns livros. Se eu parar e for no histórico de posts, certamente acharei alguns textos sobre livros, como o do Uma criança no inferno, a comparação do filme com com livro O Código Da Vinci e até uma fic baseada nO Pequeno Príncipe.

    Mas descobri uma ferramenta que pode me ajudar a desenvolver melhor esse hábito: o Skoob. Lá você tem uma série de ferramentas  de redes sociais para vc não só lembrar melhor o que você anda lendo mas também para encontrar pessoas com gostos similares.

    Confesso que ainda não evoluí para essa coisa social não. Estou usando mesmo para contabilizar o que leio neste ano de 2010. E mais recentemente, para fazer anotações sobre o que eu leio também.

    Vamos ver se com isso eu passo a fazer mais posts sobre as coisinhas lidas por aqui. Pelo que eu me lembro é o tipo de post que costuma trazer mais retorno em termos de comentários.

    Para quem quiser ver o que eu já andei anotando, esta é a minha página de resenhas, divirta-se!

    domingo, 14 de março de 2010

    A pequena criada

    Sabe aquele garoto que vocês sempre pensaram que morava no asteróide B612? Pois vocês se enganaram. Não é o principezinho que mora lá, mas eu, que estou mais para uma pequena criada atualmente.

    Não que ele tenha mentido. Só que vocês chegaram a essa conclusão e ele não negou. Mas acho que ele nunca soube dessa inferência humana.
    Como eu cheguei a querer falar sobre isso? Bom, depois que o PP foi embora acabei ficando responsável pelo espólio dele.

    E eu já tinha o meu cravo para cuidar. E não era uma relação como com uma rosa. Ele apareceu para mim, dói sempre que eu me aproximo dele e não me abandona. Eu não escolhi ser cativada, sou uma prisioneira de guerra desse cravo!

    Mas antes pelo menos ele falava comigo e aliviava um pouco a minha solidão. Agora que tenho que cuidar também da rosa é um inferno: Sempre sou a vela da relação deles. Tenho que ficar ouvindo os papinhos de apaixonados deles sempre que vou no asteróide vizinho.

    O que me salvam são os vulcões. Pelo menos quando estou revirando-os não tenho que ouvir o mimimi do cravo e da rosa.

    Ouvi dizer que o PP caiu no conto da tal da serpente. Espero que ele volte logo: não agüento mais esse clima de romance envolvendo o meu nariz!

    sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

    Vício literário

    Eu sei que eu disse que ia tentar me conter na Quaresma e talz. Mas o Roney disponibilizou os livros dele para nós num sebo virtual, fazer o quê?

    (Fiquem tranquilos que só tem coisa de alto nível por lá assim não tem como meu vício ser duplamente alimentado com livrinhos de banca!)

    Meu único remédio é listar os meus interesses e preparar o martelo (para quebrar o porquinho):

    • O evangelho de Buda (R$5)- Acho que seria uma boa aquisição para a minha prateleira de assuntos religiosos. Pena que eu nunca mexa nela...

    • Muito além do espetáculo, de  Adauto Novaes - Parece interessante, mas cheguei tarde nesse, já é da @vitoriamonica.

    • O universo elegante, de Brian Greene (R$10) - Será o genérico de "O universo numa casca de noz"? Boiei legal naquele, se esse for acessível estou interessada!

    • O enigma do quatro, de Ian Caldwell e Dustin Thomason- Parecia promissor, mas a Claudia chegou primeiro. Joguei no google para uma sinopse e parece ser na linha do Dam Brown, e eu não sou lá muito fã desse cara...

    • As cartas do caminho sagrado, de Jamie Sams- Sobre os indios americanos: parece bacana, mas a @mafalda chegou primeiro.

    • FilosofandO: Introdução à filosofia, de duas autoras com nomes compridos (R$10)- Se for uma linguagem acessível (tipo for dumbies) me interessa. Há outro livro de filosofia, mas esse parece mais iniciante.

    • Psicologia de inteligência, de  Jean Piaget - Parece interessante, mas não sei se tenho coragem de lê-lo. Ainda está em aberto, somente R$5!

    • Jim Knopf e Lucas o maquinista, de Michel Ende (R$5) - Até onde eu lembro eu gosto desse autor, então eu quero esse título! ;)

    • Contos de Andersen (R$5) - Contos nunca são demais né? Acho que quero esse também!

    • Férias!, de Mariam Keyes (R$10) - Nem acredito que não está reservado. Se eu não pegar esse aqui minha irmã tem um troço!


    Agora vamos negociar: vocês vão parcelar em quantas vezes esse troço? Já estamos falando de quase R$50!

    Sentiram que já não estou mais comentando os livros promissores que já foram reservados? É por que eu já estou caindo de sono: só o fato de que alguém pode reservar um livro que me interessa me mantém aqui!

    • Maya, do autor do Mundo de Sofia (R$10) - Melhor eu correr antes que esse tb suma!

    • Vou fechar a conta com A filha do fabricante de fogos, de Philip Pullman (R$5), que parece bastante promissor.


    E vou dormir que amanhã tenho que acordar cedo para negociar com o dono do sebo!

    quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

    Quaresma

    Este ano pretendo fazer uma experiência com essa data tão não-utilizada por nós, pseudo-cristãos: Aproveitando que este ano Católicos e Ortodoxos comemoram a Páscoa juntos (segundo o athiets lá da paróquia de Santa Zenaide, em Santa Teresa) vou me esforçar para fazer a Quaresma.

    Não será uma coisa muito tradicional, já que eu não vou aguentar ficar de verdade em jejum. Mas vou procurar neste período fazer as coisas desagradáveis que me fazem bem. Eis minha listinha até o momento:

    • Fazer o tratamento para psoríase direito. Apesar de todo o incômodo que me causa, eu sempre acabo sem saco de fazer o tratamento tópico das lesões. Tenho que tomar vergonha na cara.

    • Seguir o programa do Vigilantes direitinho. Eu até consegui emagrecer na última pesagem mesmo tendo propositalmente enfiado o pé na jaca durante  o Carnaval, mas fazer o tal do Jornal Pessoal deve me ajudar a me conhecer melhor.

    • Fazer exercícios com mais regularidade. Dá preguiça, mas se eu não fizer emagreço e fica tudo pendurado né?


    Há alguma intenção no sentido de estudar, escrever mais e fugir com mais afinco dos livrinhos de banca e suas consequencias, mas para esses eu me sinto mais fraca, menos confiante de conseguir executar. Hoje mesmo acabei de ler dequeles livrinhos pervertidos. ;P

    E a quaresma já começou com boas notícias: além do meio quilo perdido, hoje tinham comentários em dois posts antigos: O doce veneno do escorpião ferrou com o meu humor e The secret - O segredo (livro). Parece que vale a pena escrever sobre os best-sellers!

    sábado, 23 de janeiro de 2010

    Psoríase e lepra

    Ando com alguma preguiça de postar um primeiro texto do ano por aqui depois que um que eu escrevi de improviso simplesmente sumiu. Mas hoje reparei num comentário que apareceu por aqui num texto antigo: A Vera Peres queria saber que relação existe entre psoríase e lepra.

    Bom não é exatamente que haja uma relação do tipo psoríase leva à hanseníase (antiga lepra) ou vice-versa. A verdade é que até o século XVII a a psoríase foi confundida com a lepra. O que  imagino que acontecia é que o aspecto que ambas as doenças dá ao portador em certos estágios era muito parecido.

    Como respondi, baseada só no achômetro: hoje em dia, com tratamento para ambas as doenças, creio que não dá mais para confundir. Mas suponho que quando a psoríase se agrava sem tratamento pode ficar com um aspecto parecido.

    Parei um pouco para pesquisar novamente isso e descobri que:

    Hanseníase (ou lepra):

    • Há dessensibilização nas lesões, isto é, não se sente calor, frio ou dor no "machucado";

    • É causada por uma bactéria (Mycobacterium leprae);


    Psoríase:

    • Bem, como contei no post comentado, as minhas lesões ardem então imagino que as lesões de psoríase sejam sensíveis.

    • É uma doença auto-imune crônica com componente hereditário. Acredita-se que está relacionada a estados de ânimo (mas nada confirmado). Há quem chame de "neuro-dermatite".


    Mesmo com um grau de informação maior, a ponto de se conseguir aprender sobre as duas doenças em locais como o Yahoo Respostas, a confusão não acaba por aqui.

    Apesar de não se confundir mais psoríase com hanseníase, ainda há muita confusão com outras enfermidades dermatológicas, conforme esclarece matéria de uma fonte improvável:
    Como as lesões não se manifestam sempre da mesma maneira, existem muitos pacientes que receberam diagnósticos errados, como eczema, alergia, intoxicação alimentar, micose. “Há casos no couro cabeludo que são tratados como caspa, dermatite ou seborréia. Na maior parte das vezes, a pessoa segue o tratamento anos a fio, muda de dermatologista, entra com outro medicamento e não tem melhora do quadro. O fato de ser parecida com várias doenças que deixam a pele vermelha e descamativa também prejudica o diagnóstico”, esclarece Sabbag*.

    Essa entrevista do Cid* me deixou um bocado aliviada, pois além de relembrar que a doença não é contagiosa, sugere que não há relação de psoríase com cancer. Essa era uma preucupação minha pois oras bolas, em ambas as doenças as células se reproduzem alucinadamente.

    Mas lembrar que o pior efeito colateral é o preço do tratamento, que eu deveria tomar mais sol, que coçar e arrancar as escamas não é uma boa idéia, que é bom passar hidratante sempre me dá um pouco de tristeza. Lamento principalmente minha preguiça, mas a doença tem um efeito pastico-bolha que é pior do que roer as unhas, pois não é só eu que quer tirar as escaminhas, mas também as pessoas da minha família que me ajudam com o tratamento.

    * Cid Yazigi Sabbag é dermatologista, diretor do Centro Brasileiro de Psoríase, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e médico voluntário do Ambulatório de Psoríase do Instituto da Pele, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). (Ou pelo menos era quando a matéria foi veiculada em jun2006! :))

    PS: Foi muito curioso saber que o post comentado foi o 6º a ser listado no oráculo na busca "psoríase e lepra". Não sei se eu fico contente ou com medo, afinal preocupante que as associações e centros de de estudo que eu vi citados pelo que eu li não tenham mais endereço virtual, obrigando aos curiosos a recorrer a fontes informais como o meu singelo blog!