quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Guerra com o template II

Acabou-se. O Antigo Template mandou avisar que foi ali na UERJ pular do 7º andar e volta quando todos os aluninhos tiverem feito todas as listas de cálculo do professor Sílvio Pinha, o Perigoso Professor Psicopata.

Os que vostavam do tema sumido do Aritmante... sinto muito. Me empolguei com o papo com a Dani e fui me meter a besta de atualizar o bulógue para o novo blogger.

Eu sei que você disse que me ajudaria Rhod, mas eu, ávida por resolver logo as instabilidades resolvi arriscar e... Não deu certo. Fiquei até agora recortando as coisinhas que tinha no perfil do layout antigo (a versão que durou 15 segundos no ar, o tempo entre o post anterior e eu tentar migrar). ¬¬

O Haloscan subiu no telhado
de vez. Consegui botar aquela firulinha de últimos comentários, mas nem adianta b*st* nenhuma por que além d'eu não ter acesso à edição dos comentários, mesmo se eu soubesse que código eu devo colar para ele funcionar nesse novo modelo, agora eu estou me borrando de medo de mexer no template.

Eu já não sabia mexer em HTML, agora CSS é que eu não vou me arriscar a mexer neeem tão cedo para tentar botar o haloscan de volta! Vou usar o sistema de comentários do blogger mesmo por hora. Pelo menos ele me avisa quando tem comentário novo e assim vou poder largar o sistema tosco de manter o número de comentários par. :P

Bom, pelo menos agora os vídeos do youtube ficam inteiros na página! Aos poucos eu vou ajeitando o resto (talvez). Mas acho que dá para continuar andando né?



PS: Centésimo post no blogspot alcançado. Vamos ver como fica daqui para frente.

Guerra com o template

Conversando com a Dani (aliás, obrigada por responder ao meme!), eu descobri o óbvio: Qualquer um que use um navegador decente não consegue ver o template do Aritmante. E pior, muitas vezes nem quem usa o Internet Explorer consegue!

Como fazer gambiarra é mais fácil o que acabamos fazendo quando há algum problema, lá fui eu: fiquei perturbando a Dani pelo msn para ela me ensinar a consertar a caca. Ela me sugeriu hospedar o template no Photobucket e lá fui eu substituir no template.

Aproveitei e mudei alguns textos nas descrições aí da esquerda. Acho que foi a única coisa que "melhorou" (pelo menos os links estão atualizados agora :P), por que a imagem que é bom eu não consegui ver no firefox. ¬¬

Disto concluí que não tem jeito: tenho mesmo que migrar para o novo blogger para ver se essas coisinhas chatas de mexer ficam mais fáceis. Ela até me contou que a migração do Accio foi tranquila, quem sabe aqui também não seja?

Talvez eu esteja fugindo disso sem precisar: Vou fazer uns testes e ver se consigo migrar para o novo blogger de forma indolor!


terça-feira, 30 de outubro de 2007

Eu queria que fossem hardwares, sabe?

Conseqüências de passar uma temporada em casa com tempo (Tempo esse roubado daquele que eu deveria estar usando para arrumar os meus materias de estudo para concurso é verdade) disponível para mexer na configurações do blog: Desenvolvi ódio por alguns serviços para blogs.

Queria muito que eles fossem hardwares, assim eu poderia dar umas muletadas neles! (ahan, pensaram que eu ia chuta-los não?) Mas infelizmente são serviços para blogs, então eu não posso enviar no saco do Capitão Nascimento (e isso me lembra um meme que eu estou devendo e responder, daqui a pouco não vai ter ninguém para encaminha-lo!). Resta-me então xinga-los:

Tô com raiva do FeedBurner. Queria fazer um feed para meus amiguinhos da Pottersfera, mas não é só botar o endereço do blog lá, ele tem que ter alguma estrutura rss ou atom feita, seja lá que raios isso seja.

Outro que merecia umas bengaladas, embora eu esteja usando muletas (peraí, tem diferença entre muleta e bengala? eu estou assumindo que seja igual camelo e dromedário, ou seja depende se vem em pares ou é um só!): o Technorati. Quem consegue entender aquele lugar? É muito confuso para o meu neurônio-e-meio. Queria botar uma nuvem de tags no Bibliogando e ele só identificou as duas primeiras tags que eu usei lá. Imbecil. ¬¬



E seguindo as boas regras de redação, por último os argumentos mais contundentes. O que motivou esse post: ÁI RÊITE DÊ HALOSCAN! Assim, em ingrêis, prá mór de vê se eles me entendem!

Comecei tentando sair do perfil de comentários do Aritmante-weblogger para o Aritmante-blogspot. Quem disse que eu conseguia alternar os perfis? O único jeito de sair do perfil antigo foi zerar os cookies, mas até me ocorrer isso, toma-lhe ficar caçando algum link de logoff na porcaria do site.

E outra: O lugar não tem um mísero sitema de recuperação de senhas. Na verdade até tem: No fórum. Lá fui eu toda contente. Eles mandaram uma chave de confirmação onde poderia ser indicada uma nova senha. Só que a meleca da senha só funciona no fórum. Na área de membros, que é onde a gente precisa de verdade por não fazer mais a menor idéia do que foi usado há 2, 3 anos atrás quando nem era vc que estava configurando o bológue... A nova senha simplesmente não funciona ¬¬

Quase pude ouvir o haloscan falando para mim, enquanto testava em vão acessar:

- Aguenta aí enquanto eu tiro uma com a tua cara. Espera aí achando que eu estou dando acesso à tua conta enquanto eu fico aqui carregando os meus spaywares para saber de onde vc é.


E esse foi o meu top 3 serviços para blogs mais odiados por mim. HOJE.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Imagina com uma música em português

Essa coisa de ficar em casa não presta mesmo. Além deu piorar o meu grau de cibervadiagem, acabo fazendo uma coisa inimaginável: escrevendo um post sobre vídeos do youtube! A que ponto chegamos. Nem trabalho pessoal (organizar a arquitetura dos meus bulógues) estou conseguindo levar, verdadeiramente vergonhoso!

Mas voltando ao assunto: tentando zerar os meus feeds, encontrei no Portal Cab (aliás devo parabenizar a iniciativa da seção Gatinhos, já tava enchendo ficar vendo aquele - momento raposa de la fontaine on - bando de barangas - momento raposa de la fontaine off - toda hora por lá!) um vídeo muuuito legal.

Alguém pegou a música Harder, Better, Faster, Stronger do Daft Punk e legendou de uma forma muito original. Só vendo mesmo! (Não desanime com o começo, espere começara a letra para ver! ;))



Acho mesmo que o mais legal que eu já vi. Aí fiquei imaginando se havia alguma música nacional onde o mesmo efeito maneiro pudesse ser obtido.

- Só se for a dança do créu. Disse a parte trash da minha mente, aquela mesma que me faz ter coragem de ouvir os playists da minha irmã funqueira.
- É acho que nessa deve funcionar, a letra só tem uma palavra!

E fui eu buscar algum link para não ter que postar a pseudo-letra por extenso aqui.

E não é que eu achei (no blog da Chrismise) algo que não era exatamente a mesma coisa, mas é um pouco parecido, se tivermos boa vontade: O Mr Bean no lugar da mãozinha, Dança do Créu no lugar da música estrangeira.




Ok, conseguiram me fazer ficar com medo de brasileiros desocupados com acesso a recursos digitais!



PS: Se o youtube não funcionar no post, visitem os posts originais, por que até agora eu não fazia a menor idéia de como botar o link do youtube aqui. :P

UPDATE: Este post tem Arit-chat, é sé entrar aqui!

Blogut

E para quem achava que um orkut só para a blogosfera nos livraria de gente caçando atenção, reparem na utilidade fantástica de duas comunidades diferentes para usuários do blogspot!

.flickr-photo { }.flickr-frame { float: left; text-align: center; margin-right: 15px; margin-bottom: 15px; }.flickr-caption { font-size: 0.8em; margin-top: 0px; }
blogut
blogut,
upload feito originalmente por Thera Fajyn.









É... Eu já tinha comentado com o Ênio sobre o meu desânimo com essa nova ferramenta de integração. Entrei para ver qual era a da parada e... sinceramente?

Acho que eu estou ficando velha precocemente. Se não arranjarem alguma forma de assinatura de feeds das discussões do Blogut, não me vejo muito ativa nesta iniciativa não. Já estou ficando cansada com a enxurrada de informações provenientes da blogosfera.

Os feeds são uma salvação e uma maldição ao mesmo tempo. Ajuda bastante, mas se todo mundo resolver escrever posts diários gigantescos, me desculpem, mas nem com o pé torcido eu lerei.

E sabe por que? Por que um livro para mim ainda é mais confortável. me desculpem os probloggers, mas me vejo forçada a parecer salsinha: simplesmente não disponho de tempo nem de paciência para essa sociabilização toda. É melhor eu parar de tentar antes de começar a me sentir culpada por não conseguir.

Quanto ao blogut? O mais provável é que, tal como o seu primo rico e miguxo, seja abandonado por mim assim que eu puder botar os dois pés no chão novamente!

Dicas de MSN para amigos sem-noção

Estava eu chatteando um amigo pelo msn quando o indivíduo se confunde e manda um emoction de cunho sequissual para mim:

O acidente foi claro: ele digitou rápido e em vez de usar as teclas de atalho para um emoction engraçadinho, acabou botando o atalho para outro:

.flickr-photo { }.flickr-frame { float: left; text-align: center; margin-right: 15px; margin-bottom: 15px; }.flickr-caption { font-size: 0.8em; margin-top: 0px; }flickr-photo { }.flickr-frame { float: left; text-align: center; margin-right: 15px; margin-bottom: 15px; }.flickr-caption { font-size: 0.8em; margin-top: 0px; }
Dicas de MSN para amigos sem-noção: XD
Dicas de MSN para amigos sem-noção: XD,
upload feito originalmente por Thera Fajyn.













O primeiro é o emoction enviada pelo meu amigo tonto, que definiu xx como atalho. O outro é o emoction que ele deveria ter mandado. O atalho para ela que ele usa é xd.

Caros amiguinhos sem-noção: se vocês tem emoctions comprometedores, tomem cuidado com eles! Não usem combinações de teclas simples com eles, tem estratégias simples que podem ser adotadas.

Eu particularmente gosto de usar * antes das teclas de atalho. Assim você está sendo mais legítimo e acaba com desculpinhas furadas do tipo "ah, desculpe, eu troquei as teclas"! Assumam o que vocês querem mandar, e se você já tem essa prática com uma abordagem simples como a descrita você se livra de momentos desagradáveis como uma surra do namorado da amiga. Estamos entendidos rapazes?

domingo, 28 de outubro de 2007

Frutos da Canção

Voltei da Canção Nova com um livrinho que vai me ajudar muito aqui no Bilbiogando. Eu vinha me perguntando como faria para lembrar algumas considerações eu eu já tinha feito a partir da Bíblia, e lá achei um método. No livrinho do Padre Jonas Abib entitulado "A Bíblia no meu dia-a-dia".

Passei alguns dias desde o começo do mês exercitando. Li atentamente a 1ª carta de João, identificando promessas, ordens e princípios conforme proposto no livro. Um capítulo por dia nas viagens para o trabalho, que por estranho que possa parecer, é quando tenho mais tempo disponível para ficar "comigo mesma". Quase não sobrava tempo para tentar identificar a mensagem pessoal e pensar em como botar em prática, e olha que é uma viagem de quase duas horas.

Comecei a sentir falta da soneca que costumo tirar nesses casos, mas me mantive firme o máximo que pude. Lá pro meio do mês eu resolvi mudar um pouco a estratégia: ler tudo, marcando o que me chamasse a atenção. No dia 16 então, identifiquei algumas passagens, fazendo anotações.

No dia seguinte, pensei comigo mesmo que cada um deveria ter seus macetes para seguir tal método e percebi que era mais fácil, rápido e interessante para mim fazer meio invertido: Comecei pelo que me chamava atenção e fiz um monte de anotações nas margens da Bíblia; depois reli fazendo marcações coloridas para os trechos que remetiam a idéias de promessa, ordem e princípios eternos, o que me fez ter mais idéias que também foram anotadas na própria Bíblia. Acabou saindo a Mensagem e a Prática.

Mas esse post não é para descrever a minha adaptação ao método e sim para servir de testemunho do que aconteceu com a aplicação desse método. Foi algo que me assustou bastante quando acabei de estudar o capítulo.

Pela leitura, percebi que fui convidada neste dia 14 de outuvro a comer do mesmo alimento que o Filho de Deus comeu enquanto a samaritana (do 4º capítulo do evangelho de João) testemunhava. Fiquei temerosa com as referências ao horário do almoço no capítulo que eu estava estudando, mas veio um sinal (tal como para o funcionário real do Jo 4) para que eu visse que não se tratava tanto da MINHA capacidade para reconhece-lo:

Um dos lápis que eu usara para marcar os trechos bíblicos caíra no chão do ônibus. Pensei "Deixa pra lá, é só um lápis e nem é um dos que eu estou usando". Mas o senhor que estava sentado do meu lado imediatamente começou a procura-lo, então eu abaixei resgatei o lápis fujão.

Cabe aqui uma explicação: Eu estava usando aqueles lápis de cor com duas cores (uma em cada extremidade) para fazer o diário espiritual, e as cores que eu escolhi usar foram lilás/roxo para as promessas, verde para as ordens e vermelho para os princípios eternos (ou como dizia o livrinho, para as coisas que são de determinado jeito, gostemos ou não).

Quando prestei atenção nas cores do lápis que tinha caído e assim servido de instrumento me surpreendi: era um que combinava verde-alface com marrom. Oras, marrom é uma espécie de vermelho-forte, então associei imediatamente o episódio a uma mensagem do tipo "Calma, a tarefa é leve[verde claro] para algo grande[marrom]".

Passei a manhã numa expectativa temerosa. A moça da ginástica laboral chegou, fizemos os exercícios, quinze minutos antes do meio dia, que não é o horário usual dela. Fiz, naquele momento, algum movimento mais brusco, que começou a dar sinais de problemas quando desci para pagar algumas contas. Voltei a bíblia (já não lembro se foi no mesmo dia ou nos dias seguintes), mas agora só saíam textos dizendo para eu aceitar o desígnio.

Passei os dias seguintes sem fazer o diário: com medo, passei a ir trabalhar só com identidade, crachá e algum dinheiro. E o terço, que fiquei rezando nos trajetos de ida e volta. Os bancos dos ônibus se mostraram bem desconfortáveis e inadequados para o meu tamanho, o que acabava sendo também uma motivação para o terço, buscava no ritmo da oração distração e alívio. O meio de transporte que deveria ser mais confortável – o ônibus do tipo tarifa conhecido pelo apelido de frescão – acabava sendo ruim também por, apesar de ser um dos mais confortáveis era tão frio que meio que anulava o conforto proporcionado às costas.

Mas então, um dia, quando eu voltava de trem para casa num esses dias e fazia o meu terço pude observar um senhor olhando para mim com um soriso curioso e simpático: será que era isso que o lápis queria dizer?

Será que foi, simplesmente, uma forma de me fazer dar esse testemunho silencioso do terço? Bem, não sei. Eu gostei de fazer isso, foi legal. Do outro lado eu descobrirei o que tudo quer dizer. ;)

Estatísticas de blogs

Um tema que está sendo muito discutido na blogosfera é a atualização do PageRank do Google. Penalizações de probloggers, reles mortais atingindo o PR do Cardoso, gente explicando como funciona... Houve até quem analizasse as movimentações do PR pela blogosfera afora.


Eu estou contente, afinal, o Aritmante finalmente saiu do 0 e foi para 2! Embora eu ainda não tenha certeza para quê sirva isso exatamente.

É uma pena que as imagens que o Pagerank estejam bichadas e o meu micro não esteja abrindo todas as páginas. Todos os links que eles disponibilizam dão o mesmo resultado: Meu PageRank
Depois de algumas buscas, achei outro lugar para verificar o tal do PR. Já que está na moda, resolvi dar uma olhada nos PR's dos lugares onde eu escrevi/escrevo. Em ordem cronológica:

Magic Spell (2/10) - Powered by  MyPagerank.Net
Lembranças de Yeritza - Segundo pagerank este não foi indexado, precisa inscrever em http://www.google.com.br/intl/pt-BR/add_url.html. Confirmado pelo mypagerank: Powered by  MyPagerank.Net
Magic Past (1/10) - Powered by  MyPagerank.Net
Accio Cerebro (2/10) - Powered by  MyPagerank.Net
Aritmante (2/10)- Powered by  MyPagerank.Net
Bibliogando (0/10) - Powered by  MyPagerank.Net


O Mypagerank Ainda oferece vários outros serviços 0800 que eu explorarei com mais calma assim que eu estiver ocm paciência de estudar essas coisas em inglês. (ô linguinha para perseguir os outros!)


Mas yupí! O Aritmante cresceu em PR! Vamos comemorar!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O segredo de Dumbie

Eu sei que na blogosfera em geral tem um monte de gente postando sobre a homosexuaidade do Dumbie, doido para encontrar gente retardada nos comentários. Eles esquecem o detalhe: a pottersfera, de uma forma ou de outra, lê.

Fala sério, até o apelido que a galerinha da Pottersfera deu para ele é gay, já estava no inconsciente coletivo que ele era gay, só faltava a JK arrancar ele do armário mesmo! Aliás essa coisa de apelidos me lembra o Voldie: será que ele tirava boas notas mesmo ou se oferecia para os profs? Afinal, ele era um rapaz bonito e talz, e todo mundo sabe que homem bonito está com meio caminho andado para a baitolagem! Me lembra uma fic slah que eu andei acompanhando que juntava o Voldie e o testa-rachada.

Aliás, esse último livro pareceu-me muito com as fanfics. Perecia uma boa fanfic, não o último livro da série. Pronto falei. E nada me tira da idéia que essa pérola da tia JK a essa altura da copa de quadribol foi só para dar uma movimentada na marca, afinal de contas a tradução do livro não está provista para ser vendida agora em novembro? É bem possível que a data para outras línguas esteja próxima também.

E ainda pega carona nessa onda de produtos para o público gay. Por que se eu tivesse problemas com a minha identidade sexual provavelmente pensaria: "Hun, como é um gay assim poderoso, famoso e integrado socialmente? Qual o segredo de Dumblendore?"


PS: Jô no sé se poderé postar más hoy. Jô juro que jô botaría los links del Cardosón e del Rev Ibraim, se mi hermana no me estivesse a expulsiar de lo micro, me einpediendo de participar de forma adeguada de lo día de hablar portunhol! :(

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Meme do livro

Atendendo ao meme encaminhado pelo Ênio sobre o livro mais próximo. Inicialmente, vou colar aqui o comentário que fiz no blog dele:

Segredinho: Tenho medo de memes que têm que mandar para as outras pessoas. Há um alto risco de morrer em mim!

Vou responder de casa o meme, pois "Se for concedido um aumento de 100% para todos os 120 funcionários, haverá alteração na média? E na variância? E na mediana? justifique a sua resposta" (5º parágrafo, pg 61) e "Prove que somatório de 1 a infinito de P(X=j)=1." (5º parágrafo, pg 161) não devem ser as coisas mais interessantes de se responder neste meme, mas o Estatística Básica de Morettin&Bussab é o que existe mais próximo de mim no trampo.

Na verdade tb tem um livro de matemática financeira, mas acho que ele consegue ser + chato e ele estava + longe, o que desabilitaria ele!

Sabe por que eu postei isso aqui, mesmo dizendo que não o faria?

Por que perto do meu computador de casa o que há é uma revista da Racco que não chega à página 61, lista telefônica... Ou seja, pior que o livro de estatística!

Consegui achar agora, um livrinho que estava soterrado no meio da bagunça no PC: O nome é “Na trilha de um vencedor”, ilustrado por Adelita Rozetti Frulane e contém textos de João Paulo II para Adolescentes e Jovens. Adquirido na visita à Canção Nova este ano.

Vamos lá, página 61: Não tem parágrafos, é uma foto de Edmund Wojtyla, do irmão de Karol Wojtyla, que morreu quando o Papa era criança. Ele (o Papa) guardava o estetoscópio de seu irmão em seu escritório no Vaticano, segundo o livro.

Tentemos a página 161: Bibliografia! O quinto parágrafo é um discurso:

“Ângelus – Jubileu das crianças – domingo, 2 de janeiro de 2000 – http://www.vatican.va/holy_father/jhon_paul_ii/angelus/documents/hf_jp-ii_ang_20000102_po.htlm”.


Desejo trechos mais interessantes à Dani, ao Bruno, ao Daigo, Nuno e ao Rhod. Vamos ver se eles se animam a escrever um pouquinho mais! ;)

Feliz 100 posts – Plaquinha

O volume de posts causados pela minha temporada em casa já me fez atingir ontem a marca média dos 100 posts publicados no Aritmante! Weeeee!

- Como assim “Marca média”?

Simples. O post de ontem foi o de número 90 aqui no blogspot. Entretanto, tem uns outros 20 no weblogger! (Para quem quiser se arriscar a ler os meus primórdios o endereço é este aqui, mas nem eu mesma visito aquilo lá. Um belo dia parou de me deixar entrar então fui obrigada a simplesmente mudar de casa!)


Considerando então a média entre os 90 post feitos somente no blogspot e os 110 posts já escritos e publicados para o Aritmante dá... 100 posts! Mas fiquem tranqüilos, aceitarei os parabéns até o centésimo post no blogspot! Mas sejam rápidos pois o centésimo post por aqui que deve acontecer em breve, já que eu vou ter que ficar em molho em casa por conta do pé. ¬¬

Voltando ao foco, vou aproveitar essa temporada em casa e responder aos memes que o desocupado Ênio, me encaminhou. Eu sempre temi os memes, pq ele pressupõe que você TEM PARA QUEM ENCAMINHA-LOS, o que uma pessoa anti-social como eu sempre acha que não tem!

Fiz a revisão nos meus feeds encontrei e vou começar pelo da Plaquinha, já que este é um post comemorativo! Obrigada Ênio, desse jeito vocês vão acabar me deixando metida!


Indico, depois de muito tentar escolher algum, os seguintes blogs:

Expresso Hogwarts: Pioneiro das fanfics coletivas de Harry Potter, é o culpado por eu ter começado a escrever. A minha personagem favorita é a Raven, é ótimo acompanhar a paixão dela pelo morcegão do Snape! Criei a Yeritza para lá, da mesma forma que a Jhú fez com a Carol, embora ambas as personagens tenham ido para o (JABA) Magic Spell(/JABA)



Larápius: Companheiro de fanfics no Magic e no Accio, além de ser a alma caridosa que permitiu que o Aritmante tivesse algo remotamente assemelhado com uma identidade visual. Deve ser o quinhentésimo (nem sei se isso existe) blog novo dele, mas o guri tem uns contos interessantes, vai por mim!



Outro que me ajudou bastante, foi o geógrafo Juliano Rosa. Ele me ensinou a ser uma blogueira um pouco mais sociável quando veio me visitar depois que eu deixei um comentário por lá, e ainda me mostrou 237 razões para eu não ter (ou ter menos) traumas escolares!



Do grupo herdado do concurso do Cardoso, não posso deixar de recomendar o Evandro, nem que fosse só pelo conto com o qual ele concorreu (Não, eu não canso de recomendar o texto dele, virei fã do Timmy)!

Live and Death: Com certeza o Mário anda lendo Death Notes também, a julgar pelo endereço do blog. Só encontrar alguém que está lendo a mesma tralha que eu já é bom, mas pelo pouco que eu pude olhar por lá o cara escreve bem mesmo, vale a pena uma visita! O único mal do cara é que o feed dele é só resumo.




PS: Eu pensei em alguns outros para o meme do selo, mas como eles quase não têm atualizado, resolvi esperar um meme mais adequado para motivação. Vocês, sumidos, não perdem por esperar!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Desventuras rodoviárias (em série)

Caí do finzinho da escadaria do metrô indo para o trabalho, logo depois de passar pela roleta com o guarda-chuva e a capa que, apesar de me fazer parecer o pintinho do Gugu me manteve bem aquecida quando peguei o tarifa para vir para o trabalho no começo da semana.

Só para variar eu caí em cima do pé. Direito dessa vez. Acho que, enrolada com a remoção do capa e o fechamento do guarda chuva, não percebi que a escada ainda não tinha acabado.

Um dos guardas do metrô me socorreu: ofereceu o braço para me ajudar a subir novamente as escadas, passou gelol no tornozelo e recomendou que eu botasse gelo assim que possível. Perguntou se eu queria que levasse para o hospital:

- E para onde vocês me levariam?
- Depende. Se você tiver plano de saúde, para um hospital bacana. Senão, para o matadouro.

Insisti e acabei descobrindo que o "matadouro" seria aquele hospital perto do Campo de Santana, o Souza Aguiar. Como hoje qualquer hospital nessa cidade submersa pela chuva vai estar atulhado de gente com coisas bem piores do que um pé torcido, disse que iria para o trabalho (ah se não fosse o último dia para a entrega do relatório da consultoria!) mesmo.

Aí ele puxa o interfone, consulta alguém e me puxa um formulário de ocorrências com clientes do Metrô-Rio, que malandramente, faz todo mundo que se acidenta por lá assina-lo declarando que recusou ajuda médica. Deixei o guarda acabando de preencher as vias do "BO" e foi, manquitolante, me aventurar no metrô.

Pensa que acabou? Ah meu bem, você ainda não viu nada!

Para economizar os passos, fiquei na ponta da composição, perto da porta. Só que, justamente aquele estava sem ar-condicionado.

Conclusão: Já fragilizada, comecei a enjoar, sentir-me tonta e com vista a nublar. Sem espaço hábil para negociar um lugar para pedir primeiros socorros para lipotímia, eu tentei sair na Central, sem êxito. Só consegui me cuspir para fora do vagão na Presidente Vargas!

(Por isso eu prefiro o trem. Lá sempre dá para abrir a janela e encontrar ar. Quando eu tive quase-desmaiei na época da facul fui rapidamente socorrida pela galera do Japeri!)

Sentei no chão, deixei passar umas duas composições, liguei para casa pedindo que avisassem no trabalho. Minha mãe sugeriu que pegasse um táxi, mas depois consegui sair do metrô e eu vi o volume de água alagando o centro do Rio de Janeiro eu quase comemorei por ter decidido seguir a sugestão do guarda na estação Presidente Vargas de mancar até o vagão feminino e continuar a viagem de metrô mesmo!

Depois de chegar totalmente encharcada no trabalho e botar gelo no pé torcido liguei novamente para casa e nada. Momentos depois minha irmã liga do celular dela para mim: lá em casa estava sem luz (agora já voltou).

Ô diazinho. Tô com medo dele agora. Vou acabar esse relatório de uma vez, assinar, desova-lo na mesa da chefia (torcendo para eles assinarem logo, nenhum deles chegou ainda) e me mandar para casa. Espero ficar segura (e seca) debaixo das cobertas!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Mixaria é o (seu) ***

O imagem do despeito é o homem chantageando a mulher com a expressão “regulando a mixaria”. Ou talvez imagem do despinto seja um termo mais adequado. Vai saber.

Eu regulo mesmo. A “mixaria” é minha, não sua nem de mais ninguém. É meu dever administrá-la e se eu optei por não conceder concessão de uso da minha “mixaria” pela sua “mixaria” vá atrás de alguém que aceite os seus termos, ué!

Como alguém considera ficar com alguém que manda uma dessas? Mixaria?! Se é tão irrelevante assim por que se insiste? Simples: Por que sabe que não é homem o suficiente para aquela garota/moça/mulher querer.

Eu não quero negociar termo de concessão de uso com quem tem uma “mixaria” para oferecer – pois é isso que têm homens que usam esse argumento ridículo. “Mixaria” de companheirismo, “mixaria” de respeito, “mixaria” de amizade e provavelmente uma “mixaria” também onde estão pensando, seja lá o que for.

Que procurem uma torta, pratiquem 5x1, façam um furo na parede do quarto, sejam criativos. Prefiro que a minha “mixaria” vá para os insetos do que para tipos desse.

PS: Aposto que esse pessoal que usa essa expressão não gostaria de estar no lugar desse marido. Provoca!

PS2: Isso é um texto reciclado do meu micro que não quer abrir os meus textos antigos não-publicados, e está servindo também para eu testar a utilização do Tecnhorati!
Technorati Profile

sábado, 20 de outubro de 2007

And the oscar goes to

E saiu o resultado do Concurso do Cardoso. Bem, eu não ganhei o pendrive no final das contas, mas quero ser a primeira a parabenizar o Ênio pelo prêmio.

Também, como concorrer com gente do quilate do Ênio, do Pato Loko e do Jonny (esse já até agradeceu, tb não dorme...)? Não botei o nome do Ênio todo por que sou íntima, a gente até faz chat nos comentários. Pelo menos eu era, antes do fora do post anterior. Espero que essa puxação homenagem divulgação me faça cair nas graças dele de novo, já que agora ele é o feliz ganhador do (masculino mesmo, enchi de tentar adivinhar se essa tranqueira é feminino ou masculino, até pq esse é cinza, se fosse cor de rosa eu botaria no feminino) pendrive do Cardoso!)

Também, nem era verde o pendrive mesmo... (sim, momento Raposa de La Fontaine mesmo eu já tendo um pendrive - devia ser feminino por ser roxo, mas aí não dá para dizer que eu também tenho aquilo roxo!). Despeitos a parte, ganhei link e visita do grande Pai Cardoso e ainda tive o PS do final do post reciclado para o edital de convocação dos ganhadores, comparem só:

O meu PS, no fim do meu conto:
PS: Eu imaginei uma pata, por que zoofilia e homosexualismo ao mesmo tempo é demais para a minha cabeça! Sim, eu sou somente uma criança ingênua, na medida do possível...
Trecho do edital, convocação do Ênio:
1 - Enio Luiz Vedovello - Foi um dos poucos que escreveu do ponto de vista do pato. Ou melhor, da Pata, já que homo-zoofilia-interespécies já seria demais para uma história só.
Mas como foi para o conto do Ênio tá tudo certo! Mesmo tendo se atrapalhado enquanto assistia alguma coisa da Luciana Vendramini e trocado a ordem do i e do t de "Aritmante" quando foi linkar o meu conto (mas o link tá fincionando, deve ter usado ctrl+c, ctrl+v para a minha sorte!). Certamente ele me achou com jeito de artista!

Bem, parabéns a todos! E antes que eu me esqueça, recomendo também o texto do Evandro do Parem o mundo, na minha opinião um dos mais engraçados.

Pai nosso às avessas

Tenho percebido nos últimos tempos como as coisas estão ficando invertidas. Vê bem se essa versão do Pai Nosso não parece mais com o que estamos vivendo do que a tradicional:

Pai Nosso que estais nos céus,
santificado seja o nosso nome,
venha a nós o nosso reino,
seja feita a nossa vontade
assim na terra como nos céus.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem vos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação
mas livrai-vos do mal.

E não adianta olhar para o lado e dizer "eu não faço isso" por que duvido que haja muita gente que nunca tenha trocado nada em pelo menos um dos versos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Bed news

Fiquei sabendo que Pai Cardoso está trabalhando. Então vou seguir o exemplo dele e pegar leve com a cibervadiagem.
 
Não que eu não tenha nada a fazer na web, tem contatos a serem feitos, feeds para ler e respostas a dar. Estretanto existe um relatório que se não estiver pronto na próxima semana... não quero nem imaginar, a coisa vai ficar feia para o meu lado.
 
- Ah, deixa de frescura! Você pode ficar na web em casa, não pode?
 
Até poderia: De eu não tivesse dado um jeito nas costas quando estava fazendo ginástica laboral. (Depois me perguntam por que eu não faço exercícios físicos, ei essas coisas doem!) Então em casa é só banho e cama.
 
E pra completar vim para o trabalho hoje num ônibus a 10º, 15º! Eu queria muito entender o que leva alguém a achar que isso é uma temperatura agradável. Passei metade da viagem esfregando as pernas num engarrafamento miserável. Preferia ter vindo num "quentão", mas infelizmente eu estou muito medrosa com essa coisa das costas, então quis vir em algo com um bom apoio (era bom, mas o encosto do piratão que eu peguei de volta pra casa onde estava bem melhor, por ser mais adequado ao meu tamanho).
 
Então era isso. Não sei se vou no BarCamp Rio, agora com essa. Talvez eu melhore até lá, mas é melhor não contarmos tanto assim com isso... :(
 
PS: Só para não deixar o Enio no vácuo por muito tempo:
Que mané timidez que nada! - Não se deprima, parece que o Cardoso vai ler os nossos blogs, ainda que em papel!
Blog Action Day - Longo prazo é muito tempo para a vi$ões. Mas eu acho que não tem mesmo estudos sobre trabalho X trânsito, é uma coisa que eu estudaria se fosse fazer mestrado na ENCE.
Chá verde - Eu também já tomei muito chá de mato, mas eu escolhia os gostosos como capim-limão ou folha de pitanga para as minhas brincadeiras inglesas. Chás de gosto ruim como os de broto de goiaba era só eram degustado por motivo de força maior (doença). Me recuso a comprar em lata que eu já achei ruim!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Chá verde

Se existe algo de muito desagradável ao paladar essa coisa é chá verde. Eu costumo dizer que qualquer coisa fica boa com açúcar; mas hoje, ao ser solidária a ajudar um colega de trabalho a acabar com o estoque de chá verde que tínhamos de reserva para não ficarmos tomando café direto, lembrei-me de um princípio muito verdadeiro, que é:
 
Chá verde, nem o açúcar te salva!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Aviso

Sei que estou devendo um ou mais posts sobre o meu final de semana na comunidade Canção Nova, mas o fato é que, por algum motivo desconhecido o meu PC resolveu dar chilique e tivemos que formata-lo. Com isso adeuzinho às fotos que eu tirei lá.

Vou ver se restou algo na câmera, mas como fomos para Nova Friburgo no final de semana posterior à ida a Cachoeira paulista, não sei se conseguirei muito material para ilustrar posts.

E acabou o post. Foi só para avisar mesmo. :(

Blog Action Day

Marcando minha singela presença no Blog Action Day, aqui vão algumas questões que eu me fiz nos últimos tempos sobre o meio ambiente, sustentabilidade e coisas do tipo:

A primeira coisa envolve trabalho e trânsito: Por que os postos de trabalho são tão longe de onde as pessoas moram? Tipo, aqui no Rio a maioria das empresas de call center são no centro, enquanto a maior parte dos trabalhadores mora na zona oeste ou então na baixada fluminense. Se essas empresas se instalassem naquelas áreas haveriam benefícios vários: O trânsito para o centro diminuiria, os funcionários gastariam menos tempo se deslocando e talvez até a empresa economizasse com vale transporte. Essa última conseqüência da mudança talvez não ocorresse, já que há uma tarifa única de ônibus no município do Rio de Janeiro fixada em R$ 2,00, mas muitas linhas de trajetos mais curtos fazem promoção para pagamentos em espécie e creio que algo similar ocorra nos municípios da baixada fluminense.

Outra questão envolve a coleta seletiva. Onde as pessoas querem fazer a coleta dessa forma não tem onde botar, um exemplo é lá em casa, onde eu poderia até incentivar as pessoas de lá a separarem papel, lata, vidro, plástico e a parte orgânica mas a frustração seria grande ao perceberem que quando coletam vai tudo para a mesma caçamba. Já onde tem as caçambinhas coloridas parece que se joga o lixo nas caçambas de acordo com a cor favorita: A minha é verde, então eu deveria jogar ali todo o meu lixo, independente da existência de vidro nele!

Veio-me agora à lembrança a minha revolta na infância com o lançamento de esgoto in natura no mar. Uns dez anos depois a discussão surgiu à baila e o que se fez? Um emissário submarino para jogar a merda mais longe! ¬¬

Por essas coisas o meu lado pessimista acredita em Matrix: Estamos no auge da civilização e daqui para frente é ribanceira abaixo...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Piadinha sobre as origens do TLC

Produzida no MSN com um colega do TLC, enquanto discutíamos as origens do TLC:


Deus criou os céus e a terra.
Aí ele virou e disse para JC:
- E as reuniões do TLC serão fechadas para aqueles que nunca "subiram".
Jesus virou para o Pai e perguntou que raios era TLC. Então Deus respondeu:
- Meu filho, TUDO ESTÁ PREVISTO!

Tempo de sair do armário

Acalmem-se, eu não fiz nenhuma descoberta causadora de problemas sociais com relação à minha sexualidade. Somente descobri no blog do Edu que hoje é comemorado em alguns lugares o “Coming Out Day”, ou de acordo com a tradução do Edu, “Dia de sair do armário”. E tive a idéia de fazer, assim como ele, um post falando não exatamente sobre a descoberta da sexualidade – que é com o que se associa normalmente a expressão – mas sobre os lugares escuros, apertados e desconfortáveis que nos quais “vivemos” sem perceber que está numa prisão (como diria o Alex Castro).

Curiosamente uma das prisões que o Alex descobriu foi justamente a heterosexualidade, mas deixemos o plural para o especialista. Vou me arriscar um pouquinho no terreno só para comentar hoje sobre a TIMIDEZ.

Desde o concurso do Cardoso, no qual eu me inscrevi com este texto mesmo já tendo um(a) pendrive*, tenho mudado um pouco a minha relação com essa coisa de blogar. Gradativamente, estou deixando de ser uma ilha para me interligar com algumas pessoas/blogs, e recebendo até alguns retornos.

Hoje, enquanto redigia a minha apresentação para a lista de discussão na qual me inscrevi para ver se eu fico mais safa na parte de configurações do blog, percebi como a minha timidez pessoal é perceptível também para na minha personalidade de internet. Convenhamos, uma pessoa que usa pseudônimo na internet, que é um lugar onde você nem precisou levantar, andar até o púlpito e pegar o microfone para falar, não deixa de ser um indicativo de timidez!

Os passos que dei até agora nessa empreitada fora-timidez, vamos-movimentar-esses-blogs foram:

  1. Criar um projeto delineadinho, com algo parecido com um cronograma e objetivos, como o Bibliogando. Isso ajuda a ter um pouco mais de disciplina, parece!;
  2. Assinar feeds. Isso revolucionou a forma como eu usava a internet, apesar d’eu continuar recebendo o resumão de notícias da globo.com por pura preguiça de ler os feeds de notícias. E me permitiu navegar mais por blogs, já que não corro o risco de um template mais ousado denunciar o meu surf! :P
  3. Participar de um Meme. Na verdade participei de dois, mas não sei se o segundo conta tanto, já que não está tããão assim especificações.
  4. Assinar os feeds de quem participou do meme. Acho que isso eu quase consegui. Agora só falta LER todo mundo! ;)
  5. Comentar nos blogs dessa galera. Em algum momento surge algum assunto que se possa dar um pitaco, então, quem sabe, a pessoa até visita o seu blog também. O que deu mais certo foi comentar nos posts do meme que uniu os blogs!

Um outro passo no combate à timidez e às moscas que rondam os blogs pequenos como o meu, segundo o Edney, é participar de fóruns e lista de discussões. Estou tentando participar de duas, o Blogosfera para o Aritmante e o Atelier On-Line para o Bibliogando, mas com esse meu tato com as pessoas que me é peculiar tenho até medo de responder qualquer coisa! Acho que terei que procurar grupos mais específicos em breve, mas como não estou dando conta destes + trabalho imagina se me cadastrar em mais! Aí que eu não faço mais nenhum relatório e não recebo nunca mais! (Aliás, acabei de prometer que semana que vem eu acabo um que eu rascunhei um pouco e deixei para lá, então eu TEREI que sumir no mapa virtual!)

No mundo real eu sou uma extrovertímida. Uma pessoa que é minimamente extrovertida para a sociedade, se solta em debates com pessoas conhecidas, trata de assuntos totalmente superficiais com absolutos estranhos. A mesma pessoa que tem:

  • aversão a telefone;
  • não consegue organizar uma saída com colegas do segundo grau;
  • prefere se engasgar com um copo d’agua quando solicitada a emitir uma opinião;
  • e quando não tem jeito e precisa falar em público fica roxa, quase arranca os cabelos de tanto alisa-los (como na defesa da minha monografia), gagueja, baba e trança as pernas mesmo sem estar bêbada simplesmente por estar com um microfone na mão (como naquela parte de perguntas num seminário, que se você não pergunta vai ficar sem saber).

Pode parecer estranho, mas uma coisa que me impede de ser uma reclusa total é a Igreja. Podem dizer que religião é uma prisão, mas se eu disser que fiquei tolhida por participar de movimentos como o EAC (Encontro de Adolescentes com Cristo) e o TLC (Treinamento de Liderança Cristã) é mentira. Se hoje sou uma pessoa mais socializável, isso é grande parte resultado da minha participação, ainda que sazonal, na minha paróquia.

Mas isso é assunto para o Bibliogando, que é onde eu vou botar as minhas experiências diretamente ligadas à religiosidade. Credo, deixa eu parar que nem eu estou mais agüentando o tamanho deste texto, chega. Desviei total do foco. Chega-chega. Athé +.



* Não tenho certeza se pendrive é feminino ou masculino, mas gosto de pensar que é masculino para poder dizer que tenho aquilo (pendrive) roxo!:D

PS: Estou emocionada por que o Juliano me classificou como cronista na lista de blogs dele! Até arrisco dizer que o post acima foi só uma desculpa para fazer esse agradecimento público e prometer que quanto eu tiver um tempo em casa para mexer no layout te incluirei por aqui. Obrigada! :D

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Que mané timidez que nada!

Quem diz que o Brasil não tem liderança em nada não está antenado no mundo das celebridades americanas. Vide a sexagenonária Jane Fonda, que quer agora interpretar papel sexy em filme sobre sexo na maturidade. Será que só eu lembrei da Gretchen?

Se ela seguir a idéia de aproveitar o passado para dar um tchans a mais no filme, como a mãe da(o) Tammy fez com “La Conga Sex”, tenho até medo do que vai sair no título. De “Barbarellizando” para baixo!

Parece que se Spencer Tunick (aquele cara que tira foto de um monte de gente pelada. Eu também não tinha idéia do nome dele, só descobri por causa da entrevista onde ele diz que as brasileiras são as mais tímidas) pesquisasse mais entre as pessoas mais avançadas em idade poderia ter mais adesões para as suas sessões não?

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Crítica a “Um post por Burma”

Como uma criatura adepta de modinhas, memes, hypes e coisas do gênero que estou me tornando, encontrei esse chamado no Parem o Mundo! e no Soluços e soluções. Como uma boa pseudo-iniciante, estou começando a caçar memes tal qual como repassamos corrente quando começamos a utilizar e-mails. Talvez depois de algum tempo eu encha disso, como enchi de mandar aquelas mensagens em pps, mas atualmente acho interessante.

Vejamos, o que escrever no dia de “Um post por Burma”?. Será que vale mesmo a pena escrever sobre isso? Não sei porcaria nenhuma sobre esse monte de homens voluntariamente carecas com vestidos laranja com bordas vermelhas que estão causando tanto bafafá que até foram alvo de um discurso do Bush. Além do mais, isso vai atrasar dois outros posts que eu acabei de escrever.

Mas se mais de 10 pessoas combinaram de escrever sobre isso não sou eu quem vai deixar de tentar. Ainda que na semana seguinte. Nem que seja para criticar. Afinal, não é todo o dia que eu consigo fazer isso!


Free Burma!


Visitei alguns sites relacionados e descobri que o pedido é para... Publicar uma imagem no blog sobre o movimento (aliás, tem várias bem legais lá no Flirck deles)! Eu ainda não entendi o que leva blogueiros a postar somente uma imagem com uma legenda em inglês sem escrever uma vírgula sobre o tema. Não me conformo que postar aquela imagem ali de cima seja suficiente para alguém que se propõe a blogar (mesmo que eventualmente), me lembra o conceito de Betinho de sofá.

Não sei se esse movimento todo ajuda muito para um lugar que, de qualquer forma, já está legalmente privado de internet. Mas pelo fato de (quase) nada do que é feito escondido é algo de que se orgulhar e da minha carioquiçe me fazer ter uma visão do que é viver com “liberdade tolhida, sob o medo, sob a covardia e sem perspectiva de paz”, apóio as manifestações de apoio. (É, eu falei-falei e fiz igualzinho, um post em sua essência só a foto)


Achei depois do 1º contato algumas pessoas que fizeram boas análises sobre a situação da Birmânia (como a polilinkada Rosana Hermann), então para quem se interessa de verdade por esses assuntos mais políticos sugiro a visita a endereços indicados pelo famoso Tio Google, como os hábitos israelitas das Tribos de Menashe e Mizo (Eu não sei o que acontece comigo, volta e meia quando pesquiso algo no google eu acabo caindo em alguma página judia!), o que a CIA e a BBC sabem sobre eles e para os realmente contagiados pela campanha os endereços da coalisão e do Free Burma.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

AIDS II: Transmissão vertical = Terrorismo

E aqui vai a continuação que eu não sei se é mesmo uma continuação. Como eu disse antes, esse post é para (tentar) participar da campanha "RUMUAL É KISSA", criada pela Fabiane do Megalópolis. Provavelmente não vai servir, pois precisaria ser algo geral, acho que não funcionaria tão bem num município só, mas como foi a única coisa que eu pensei nos últimos tempos, lá vai:

Inspirada na estratégia de controle da AIDS africana (vide post anterior), acho que a solução seria algo como as vacinas sabe? Deixar essas gerações até aqui do jeito que estão, trabalhando essa estratégia de tratamento+campanha e tornar obrigatório para todas as gestantes o pré-natal com teste anti-HIV, afinal em cerca de 80% dos casos de tratamento adequado de mãe soropositiva a crianças nasce saudável. Essa taxa é bem melhor do que de muita outra intervenção por aí, e acho que a doença é suficientemente séria para ser um caso de segurança nacional. De que serve o país se sua população estiver toda doente, oras bolas?

Não tem sistema que agüente coquetel anti-retroviral (ou seja lá como se escreva isso) para a população toda, isso sem contar a demanda decorrente de todas as doenças oportunistas que vêm junto. Se a criatura não tem responsabilidade para ter um filho de forma que não atente contra a saúde coletiva, é melhor nem ter – tesoura para as suas trompas ou seus canais deferentes, dependendo do seu sexo. Que vá matar adultos!

Isso assusta, claro, afinal os filhos se têm na juventude (isso é verdade pelo menos para as mulheres) e parece um tanto cruel “castrar” alguém por isso, além de ter toda aquela questão de direitos humanos e talvez também as posições religiosas que provavelmente inviabilizariam tudo. Mas HOJE eu acho justo considerar como TERRORISTAS pessoas que permitem uma transmissão vertical de HIV tendo mais de 80% de sucesso na interrupção deste tipo de contágio.

Teríamos gerações futuras com taxas menores de contaminação. É uma solução a longo prazo talvez, mas tem que ser começada em algum momento certo? Não é justo uma criança que não tem nada a ver com a história ser contaminada pura e simplesmente, sem que nem se tente fazer com que ela não contraia o vírus.

Momento “Viagem na Maionese”: O grande problema é que teríamos que deixar essas crianças sadias em casulos bem na linha do Matrix, onde elas só interagissem com as gerações anteriores e aqueles que não tiveram boa reação ao tratamento via Second Life ou algo do gênero. Sexo então só com aquele simulador, do filme onde eles usam 3 conchas no lugar do papel higiênico!;-)
Mas um problema de cada vez. A proposta se resume, então a: Considerar TERRORISMO a transmissão vertical (i.é. de mãe para filho) do HIV, nos casos onde não se fez o pré natal com teste Anti-HIV.


PS: Acho que acabei fazendo um pouco de viagem na maionese né? Mas como já disse, não ficarei chateada se não for considerado válido para o RUMUAL É KISSA – afinal de contas é uma proposta bem difícil essa que a Fabiane fez!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

AIDS I: Estratégias de controle, Brasil X África

O Cardoso postou sobre o arcebispo que afirmou que estão fazendo camisinhas com HIV. Eu já tinha lido sobre isso em algum lugar, mas estava com preguiça de escrever algo a respeito, principalmente pelo fato de saber que o bichinho morre em 15 minutos fora do organismo humano. O post dele, entretanto, me lembrou que essa idéia de conspiração não é exclusividade de líder religioso não. Eu já ouvi professora de pós-graduação na área médico-administrativa afirmar que a contaminação em massa é uma estratégia para o continente: É uma lógica do tipo "Se não pode vencê-los [no caso, o HIV], junte-se a eles [i.e., transforme todos em soropositivos]".

Ela explicou com um esqueminha com três pontos de controle. É mais ou menos assim: você pode controlar uma epidemia em três pontos:


No próprio agente da doença – Que só funciona quando você tem a cura para a epidemia. A única forma que eu estou lembrando agora, o que já é alguma coisa já que eu não sou médica, é treinando os anticorpos da pessoa para reconhecer o invasor no caso de uma contaminação (como nas vacinas que a gente toma quando é criança).

No vetor – Nessa estratégia você derruba a ponte. A doença não tem cura conhecida? Então vamos identificar como se dá o contágio e eliminamos o que transmite. É no que se baseia as campanhas contra Dengue, quando incentivam as pessoas a não deixarem água parada, diminuindo assim a população de mosquitos vetores da doença.

Na população de risco – Aqui não tem jeito. Se a doença não tem controle nos dois primeiros itens o jeito é diminuir a população sob risco de contrair o raio da doença - o vai dar problema com certeza, por que o ser humano é a criatura mais difícil de domar. Lembra da piada do médico que diz para o paciente que ele tem que suspender a bebida e aí ele passa a tomar a cachaça dele em cima de um banquinho? Pois é o que acontece quando se tem que controlar uma doença agindo sobre pessoas.

O programa de AIDS no Brasil atua no agente da doença (com os coquetéis distribuídos para os infectados, que dá uma aliviada na cepa de vírus em circulação, deixando-o um pouquinho que seja menos agressivo, alem de melhorarem a qualidade de vida dos doentes), mas quando chega no vetor... Não tem vetor! Ou antes, o vetor é um comportamento. Aí babou. Dá-lhe campanha, dá-lhe campanha, dá-lhe campanha e isso sem garantia de que vá funcionar. E tome dinheiro para financiar isso tudo.

Mas e na África? Por lá, segundo ela, a estratégia perceptível do controle do HIV na África é simples. Vamos reduzir a população de risco... Deixando todo mundo contrair a doença. De repente a natureza segue seu curso e começam a aparecer indivíduos resistentes. A seleção natural deu tão certo no passado, por que não agora não é mesmo?


Confesso que eu até penso algo parecido, mas vou deixar isso para outro post para poder participar + ou – do meme da Fabiane do Megalópolis. ;-)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

RSS de pobre

Não, ainda não é para dizer que eu arrumei um link bonitinho para os feeds. Ainda não tive tempo para isso desde que voltei de Cachoeira Paulista (que por sinal, adorei apesar da programação do evento ter sido pouco focada para os 40 anos do TLC no Brasil, que foi o motivo d'eu ir pra lá).

Estava eu ontem indo para o trabalho, quando passando por uma banca de jornal e fazendo uma leitura dos feeds dos pobres descubro que a UERJ pegou fogo! COMO ASSIM, DE NOVO? Quando eu estudei lá (bem no começo do curso) teve um incêndio na lanchonete e eu passei o curso todo tendo que ir para os outros andares para lanchar (sim, esperaram eu me formar para consertar ¬¬).

Será que agora é só eu sair do estado para acontecer alguma m*? Bom, pelo menos os alunos ganharam mais tempo para as provas de cálculo. Sorte que eu não tenho carro agora que os sistemas de Roubo e Furto de veículos e do IPVA foram para o beleléu!

E agora vejo gente levando drogas para Friburgo. Pôxa, só por que eu vou para lá neste fim de semana? Já estou me vendo levando mais tempo do que o necessário na viagem, já que agora que apareceu um é razoável imaginar que vão procurar mais, principalmente neste fim de semana que vai ter prova de concurso lá e pessoas vindo de vários lugares para fazê-la!

Estou me sentindo um pouco como o Rob McKenna, o "Deus da Chuva" criado por Douglas Adams, e ficando com medo de entrar no site da Canção Nova e descobrir que aconteceu alguma caca por lá também!