sábado, 28 de fevereiro de 2009

Er... Ola

Parece que todo mundo anda um pouco na mesma onda que eu. Vejo pipocando por aí vários textos falando sobre o sumiço dos autores de blogs e coisas do gênero.

Na verdade devo confessar que nem tenho lido estes textos. Estou numa fase de pouquíssima utilização do PC para fins recreativos, de forma que toda a minha vida internética-social fica prejudicada.

O fato é que o meu chefe descobriu minhas manobras de fuga do trabalho e apertou o cerco. Tá exigindo relatórios diários de produtividade daquele trabalho chato que eu NÃO fui contratada para fazer.

Não que eu fosse estar muito diferente trabalhando com estatística. Tô numa fase que não acredito em nada e nada me importa muito.

Sei que minha vida é muito tranquila para eu ficar reclamando. Mas a filosofia "Poliana", o "Jogo do Contente" não funciona mais comigo. Agora que acho que tenho tanto direito de me sentir deprimida quanto os europeus.

Pode não ser o que faz sentido, mas é o que "tá rolando". E foda-se quem acha que minha vida é um mar de rosas e que eu estou reclamando de barriga cheia. Bem, retiro o que eu disse, pessoas como essas já devem estar fodidas o suficiente.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ímã de hippie

Parece que é o que eu estou virando nos últimos tempos: Um ímã para aqueles hippies que ficam vendendo biju no centro da cidade!

Deixe-me explicar. O processo começou no ano passado, já no finzinho, quando um deles me chamou. Ele, sentado no chão ali do lado do Odeon me pergunta se eu gosto de estrelas. Disse que nunca tinha prestado muita atenção nisso, então ele me fez um anelzinho (que aliás já sumiu) em troca de uma contribuição para o almoço.

Agora outro deles (na verdade uma dupla deles) me aborda falando que eles estavam indo para Niterói fugindo da chuva e que faltavam três reais para inteirar a passagem. Se eu não poderia dar-lhes essa importância em troca de um mimo, mostrando-me um cano de tecido com pulseiras de fio encerado tecidas em macramê (pelo menos eu acho que é macramê!).

Escolhi uma pulseira que apesar de ser da minha cor favorita, depois fui perceber que não tinha nada a ver com a roupa que eu estava usando. O rapaz ajustou no meu pulso o brinde escolhido, cortando as pontas excedentes.

Qual será o próximo? Temo que se eu for abordada por três ripongas da próxima vez vou começar a ficar com medo! Se bem que ainda falta um cordão para a minha recém criada coleção de biju alternativa...