terça-feira, 30 de setembro de 2008

O bom, o mau e o bizarro

Ontem minha família saiu e resolveu me deixar trancada do lado de fora de casa. Por sorte, elas tiveram a decência de me avisar, o que me permitiu fazer uma coisa que não costumo fazer por consideração ao trabalho que a minha medicação para psoriase lhes dá (remédio de uso tópico é uma droga...): Ir ao cinema depois do trabalho.

Enrolei um bocado no trabalho, lembrando vagamente do horário das sessões do cinema próximo. Não adiantou muito, pois com o Festival do Rio não tinha um site na internet que me informasse os horários dos filmes no Cine Palácio.

Vou para o cinema totalmente no escuro sobre o filme que irei assistir. Tenho que enrolar mais tempo, pois a próxima sessão ainda levaria 1h para começar. Vou no Cine Oden para ver se tem algo mais cedo, mas nada.

Acabo entrando numa fila bem grandinha para assistir a um filme sul coreano chamado "O bom, o mau e o bizarro".

O filme se passa na Manchúria (pelo que eu entendi) e gira em torno de três bandidos, o primeiro ladrão de trens hilário, o segundo um assassino contratado para recuperar um mapa do tesouro e o terceiro caçador de recompensas. Tudo isso no melhor estilo bangue-bangue! ;)

O ladrão de trens acaba roubando o mapa e sendo perseguido pelo assassino e pelo caçador de reconpensas. Na busca pelo tesouro, o ladrão e o caçador acabam formando uma parceria que rendem boas risadas no cinema, como as cenas onde o ladrão resolve usar um escafandro para se proteger dos tiros no confronto contra a gangue do assassino.

Ah quase esqueço o que me fez escrever o post: O assassino é o primeiro vilão emo que eu já vi. E o ladrão volta e meia lambe os lábios à lá Coringa! ;)

Só ficou a dúvida no final: Quem, afinal de contas, era o bizarro!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

BlogCamp Rio: Acabei indo

Depois de muito refletir e perceber que não teria mesmo nada para fazer no sábado acabei resolvendo ir no BlogCamp Rio. Não sei se consigo fazer um relato tão preciso quanto o do Giglio (que aliás me reconheceu lá sem nunca ter me visto), mas vamos lá:

OBSERVAÇÃO: Estou aqui, fazendo hora para ir no cinema pq não vai ter ninguém em casa para abrir a porta para mim quando eu chegar. Portanto, vou tentar extrair mais informação inútil sobre o blogcamp para postar:

  • Leilão da famosa geladeira! Mas foi menos movimentado do que eu esperava, saiu por R$300 e uma ou duas camisetas do Camiseteria, já não lembro mais;

  • Assustador um colégio estadual carioca sem pichação!;

  • Oficinas tão cabeça que eu não tive coragem de participar de nenhuma, me deixei ficar na arena onde tinha puffes onde podiamos deitar. (Morpheus reclamando atenção!)

  • Ah e chupei picolé de queijo coalho melão(foto), por sugestão da Marina Mendes! Mas caaro, dava para comprar um corneto! (Pelo menos o sorvete era bom)


A Patricia Hadad fez mundos de fotos sobre o blogcamp (botei um ou dois links para elas no texto), visitem! ;) 

E não tenho detalhes sórdidos sobre quem pegou quem na Six por que eu estava muito ocupada nos braços de alguém que vocês já devem imaginar quem é! Para vcs terem noção nem no almoço consegui ir de tão intenso que foi o negócio! ;)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

BlogCamp Rio 2008

Para variar estou em crise: Não sei se vou ou não vou no tal do blogcamp Rio.

Motivos? Tá um frio da muléstia aqui no Rio. Na verdade talvez nem esteja tão frio assim. Mas chove torrrencialmente.

Isso aliado ao fato d'eu morar a aproximadamente 60km de distância da N.A.V.E. e ter que pegar só uns três tipos de transportes diferentes para chegar lá. Dá preguiça só de pensar.

Fora que tem o meu recem-adquirido trauma de convenções. Como vcs sabem voltei do último que eu fui com um probleminha psiquiatrico na mochila. Oo

E eu fiquei muito bolada com os tios Cardoso e Nick Ellis falando que não valia a pena ir via  twitter.

Vou acabar indo. E sendo barrada por não ter "Thera Vector Fajyn" gravado na minha cédula de identidade. Resta a pizza com o ex. ;)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Extra extra, foto da Thera!

Ai esse pessoal só me arranja coisa difícil para fazer... Nem posso reclamar, pois pelo menos são temas para que eu escreva, como lembrou o Enio no ultimo que ele me encaminhou.

Dessa vez foi o Silvano. Captando a campanha de alguns dos leitores do Aritmante por uma foto  minha, ele me encaminhou o meme do bebê, que consiste em vc postar uma foto sua quando você tinha cara de joelho, quer dizer, quando vc era bebê.

Nem preciso diser o quanto isso é complicado para mim né? Eu não tenho nenhuma prática com figuras, podem reparar que eu raramente as utilizo por aqui. Vou ter que digitalizar no trabalho a foto, o que sempre é um risco. Fora arranjar algum lugar para hospedar a foto.¬¬

Reparei que a maioria dos blogueiros veio com um caô de que não tem foto bebê... Não é o meu caso, a minha fotinha estou definitivamente irreconhecível, como uma criaturinha de sexo indefinido devidamente enjaulada devido ao seu grau de periculosidade:
Meme do bebê
Meme do bebê,
upload feito originalmente por Thera Fajyn.

Quem mais eu chamo para o meme? Quem ainda não foi? MK, Enio, Pandão, Evandro, Toninho, Wallace, Netto e se ainda aparecer por aqui, Nuno.

sábado, 20 de setembro de 2008

Voltou

A edição de comentários voltou a funcionar! Viva!

Parece que o Luiz andou trabalhando mesmo!

Com isso o Aritmante deve estar mais estável para vocês doravante.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Moda alimentícia

Não sei se acontece com vocês, mas eu venho reparando que de tempos em tempos eu elejo alguns alimentos como meus favoritos.

Não é exatamente como naquele comercial que diz "agora é brooocolis!", pois não sei se há quem compartilhe isso comigo. E é algo meio free-style, uma moda particular.

Começou quando criança: de tanto ver a Magali comendo melancia esta passou a ser a minha fruta preferida. Mas depois eu fui fazendo adaptações e acabei tendo a sirigüela e posteriormente o caqui como frutas favoritas.

Deu um tempinho e mudei também os pratos favoritos: De mararrão com carne moída para bife à milanesa e finalmente comida japonesa. Hoje em dia um nem curto muito macarrão.

Um caso particular é o quiabo: Adorava na primeira infância, detestava na adolescência, voltei a gostar (quando com frango) já adulta.

Mas atualmente o meu negócio é com os salgadinhos. Da eterna empada de camarão, passei a adorar o pastel de queijo dos chinas de perto de casa. Só que o china fechou e eu fiquei sem salgado favorito por algum tempo.

Tentei continuar com o pastel de queijo em outros lugares, mas não tinha o mesmo sabor (fator S - sujeira -, será?). Foi então que, voltando do curso de contabilidade eu descobri a pizza da Central. Achei!

E sabe o que é melhor? Tem uma combi lá perto de casa que vende uma tão gostosa quanto, e o melhor, quentinha!

Isso só não é bom para a minha dieta, já que chegando em casa eu acabo jantando por cima da pizza. Ê dieta da sopa!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Cisnes Selvagens

E para completar a série de livros que tenho lido recentemente (já que não me ocorre mais nada para postar) temos um livro mais cabeça, tal como o anterior emprestado por uma colega do trabalho. Não é um romançe de banca de jornal, como o título pode sugerir, mas sim um livro-denúncia sobre as condições da sociedade chinesa desde a invasão japonesa até a morte de Mao Tse-Tung.

Aliás esse tal de Mao era um grandessíssimo FDP, que para se manter no poder destruiu seu país e a vida de famílias como a dessas "três filhas da China". Mostra como o poder pode corromper grandes ideais.

O que me chamou a atenção era a facilidade que era para trocar de nome, só pedir para o pai e pronto! ;)

O livro mescla descrições sobre a situação do país com as histórias de três gerações de mulheres chinesas, desde a época em que quebrar o pé de garotinhas de 2 anos de idade para que eles não passassem de 8 cm na idade adulta era considerado um investimento no futuro da filha. Mostra a vida de uma concubina sortuda (avó da autora, que teve uma casa montada só para si, sem ter que ficar sob o jugo da esposas e outras concubinas) e os problemas que o rituais a serem cumpridos pelas gerações mais jovens com relação a mais velha pode causar.

O crescimento do comunismo no país é narrado através das histórias da autora e de sua mãe. Ambas receberam o nome do título do livro, "Cisne Selvagem". E todas as três revelam-se perfeitas heroínas.

Recomendo fortemente, para que fique sempre na nossa cabeça o estrago que a sede pelo poder pode ter.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Expresso Hogwarts

Além de nome do trem que leva os aprendizes de bruxos para a escola na série de J. K. Rooling, Expresso Hogwarts é também o nome de um site nascido antes dos blogs fazerem tanto sucesso. Nascido inicialmente para ser uma espécie de portal de notícias para a Pottersfera, virou o primeiro e melhor (na minha opinião) blog de fanfics em língua portu guesa.

Através deles eu comecei a rascunhar a minha primeira personagem de fanfic - uma garota que foi encontrada desmemoriada em Londres que recebeu o nome de Yeritza - visando entrar para a equipe de escritores. Acabei entrado para outro grupo, que formou um blog chamado Magic Spell, bom enquanto as pessoas tinham disposição para escrever para ele.

Enquanto outras iniciativas como o Accio Cerebro(domínio atualmente bloqueado) e o Magic Past (dos quais também participei pelos idos de 2005/2006) se esgotaram (o que me faz um pouco mais triste), o Expresso se renovou e criou um novo e grande universo paralelo na obra da Tia Jô: Além das clássicas aventuras com personagens próprios em Hogwarts, agora temos também Amaterasu

Amaterasu seria o equivalente a Hogwarts só que... no Japão! Isso permite a equipe poder usar elementos de outros meios que não o potteriano, como os mangás. ;)

Nestes dias de trabalho entediante me peguei remexendo nos arquivos deles novamente, tal qual em 2005. E foi ótimo ler histórias como "Hopeless Addicted" e "Tsuioku No Joukei", fiquei tão viciada quanto no começo com a Raven Sinclair.

Não podia deixar de falar sobre eles agora que eu estou voltando a ler por lazer. E fica a dica para quem gosta de viagem na maionese! W explicado o por que d'eu ser tão doidinha, quem sai aos seus não degenera! ;)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Finanças para empreendedores e profissionais não-financeiros

Eu tenho alguns traumas com livros técnicos. Nunca tive muito saco de estudar por livros, sempre usava as notas de aula e isso sempre foi suficiente para eu me arranjar.

Este livro, de Gustavo Cerbasi, entretanto, superou as expectativas. Com uma linguagem simples e pouquíssimo matematiquês o autor leva o leitor pelos meandros básicos da contabilidade sem que ele fique aterrorizado.

Mais recomendado do que o curso de contabilidade que eu estou fazendo, que até semana passada foi um saco! Mas tenho que fazer por que foi uma indicação do trabalho, mas eu juro que preferia estar em casa dormindo.

É, não sou mais aquela menina estudiosa que ia a tudo que era evento científico que aparecesse. Para mim o máximo agora é nob! ;P

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Turma da Mônica Jovem

Eu sei que um monte de gente já escreveveu sobre isso, e eu não tenho lá muito o que acrescentar. Mas como foi uma das coisas que eu li ultimamente, lá vai-se um post para ela. Com spoilers, por que eu fiquei intrigada com uma questão muito séria na trama:

Se a tal da bruxa tinha sido aprisionada fazia 400 anos como os pais da turma da mônica a conheciam?!

Entendo o sentimento do MK ao afirmar que "O que é uma falha no roteiro num roteiro que é uma falha" (ou algo parecido), mas a dúvida me ficou na cabeça mesmo assim. A possibilidade de ter algo relacionado com reencarnação não colou muito para mim.

E a revista deve ter pelo menos mais 5 edições para fechar esse arco inicial. Vamos ver como fica.

domingo, 7 de setembro de 2008

Pequenos Jangadeiros

Resolvi quebrar o meu jejum de livros. Desde que eu "fiquei dodói" meu gosto pela leitura tinha sumido.

Aí eu peguei um livrinho que estava largado pelos cantos por causa da mudança e comecei a utiliza-lo como literatura de banheiro. Um fininho da coleção vagalume chamado "Pequenos Jangadeiros".

Não tenho muito a dizer sobre ele não. O estilo da escrita me pareceu um pouco estranho, talvez por estar lendo muita coisa da internet nos ultimos tempos e me desacostumado às letras mais fáceis.

[Cuidado, spoilers nos dois próximos parágrafos! Apesar de que acho que todo mundo já leu esse livro, mas não custa avisar...]

Mas uma coisa eu digo: O velho Quinquim atualmente teria ido em cana por ficar caçando jacaré e matando sucuri sem mais nem menos!

E outra: Se fosse escrito hoje em dia duvido que o Velho Quinquim tivesse conseguido entregar os meninos de volta, do jeito que nossa cultura atual está contra os finais felizes.

Então foi isso. Tentarei, a partir de agora, escrever algo sobre cada livro que eu ler. Isso quer dizer que tenho tema para mais dois posts garantidos pela frente ;)

sábado, 6 de setembro de 2008

Sobre o surto

Um dia desses me perguntaram até quando eu ia me definir em função do surto. E isso me lembrou uma coisa que me preocupa:

Eu continuo acreditando em tudo que eu estava acreditando durante o surto. Será que devo ser internada ou tomar remedinhos mais fortes? Não tenho coragem de perguntar ao meu psiquiatra. Ele vai pegar uma camisa de força e me mandar diretinho para o Instituto Phelipe Pinel!

Ele já tinha arregalado um zoião desse tamanho quando eu disse que eu tinha saudade da Thera decidida e bem disposta da época do surto. Tenho mesmo. Acredito que o surto foi só um processo de sumarização do meu sistema de crenças.

Por isso, caro amigo, eu não consigo deixar o surto para trás. Não por enquanto. Como diriam no Zorra Total, "Eu tento sair do surto, mas o surto não sai de mim". É como o tiro que eu levei, não tem um dia que não lembre que isso aconteceu comigo.

(O tiro até que eu já esqueci certa vez que tinha acontecido comigo, mas levou tipo uns 15 anos)

E outra: eu estou com um pouco de pressa. Essa história de tratamento de longo prazo para mim é babela, eu quero ver os resultados é aqui e agora, senão eu esqueço o que eu queria! :P

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Mas sempre é possível trabalhar com Estatística!

Foi a resposta que o meu orientador me deu quando eu, via msn, contei para ele que agora eu trabalhava com processos e que portanto não via mais nem um pingo de estatística.

Deixei ele ir trabalhar em seu artigo enquanto ficava matutando: Como trabalhar com estatística quando você é o peão? Isso ele não tinha me explicado, e aquilo ficou atravessado na minha garganta.

Mas agora que eu tenho acesso a planilha de controle do fluxo de processos na minha equipe (muhahuahua) meus olhinhos voltaram a brilhar. Com isso em mãos já posso ficar brincando nas minhas horas vagas:
Processos chegam a uma repartição pública a uma taxa de "X" por dia. Os analistas respondem a esses processos em velocidades distintas.

Determine:
a) Os analistas respondem aos processos com velocidade estatisticamente iguais?
b) Existem analistas suficientes para atender aos processos no prazo?

Claro que eu ainda tenho que descobrir os parâmetros para botar no exercício, e como nada é tão simples, eu não tenho valores pontuais, mas uma série histórica! Mas estou trabalhando nisso. Melhor do que tentar montar um BD com os candidatos a vereador para descobrir em quem eu deveria votar (afinal são mais de 1000 candidatos aqui no Rio).

É acho que eu ainda gosto de estatística! :D

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Nerds on Almoço

O Cardoso convidou, via twitter, a galera do Rio para um almoço num bar chamado Pontinho. Após muito meditar sobre o tema resolvi ir no tal Nerds on Almoço.

Vocês queriam os detalhes sórdidos? Não vou contar! Blé!

Talvez um dos outros três participantes da mesa (eu crente que não ia ter mesa para tanta gente, acho que superestimei a popularidade da dupla via Twitter) bloguem a respeito. O Nick Ellis tirou fotos da piada que o Cardoso fez com o cartão do Woz, então talvez ele escreva algo a respeito.

(Mas não agora pq agora eles ainda devem estar tomando um chopinho. Eu que tive que ir embora por que afinal de contas já eram 15:00hs!)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O fim do Éden e o fim dos tempos

[Esse é um post diferente. É para registrar uma idéia maluca que eu tive, não sei se vai dar muito certo trasmiti-la para o nosso "papel".]

No começo era um casal. Um casal careta, formado por um homem e uma mulher.

Esse casal decidiu certa vez que eles queriam conhecer o Bem e o Mal. Querendo eles isso para serem como Deus ou por simples curiosidade, o desejo foi concedido. E tinha seu preço.

Pela simples mecânica do procedimento, eles teriam que VIVER todas as posssibilidades de Bem e de Mal.

E é por isso que o mundo ainda não acabou. Por que o casal foi expulso do local onde estavam para poder viver, em pelo menos átimos do seu ser, toda a experiência de bem e de mal.

[continuando o racionínio em outro dia:]

Mas isso ainda não é sobre isso que eu pensei, não exatamente. O que eu pensei é que toda a população masculina que já existiu era Adão e a população feminina de todas as eras, Eva.

Não sei se eu consegui me fazer entender direito. Não é como reencarnação, pois há simultaneidade no meio. E são só dois os "espíritos", se é que podemos falar assim.

É mais como se os dois fossem preservados e se fizessem diversas simulações com eles. Todas as possíveis. E o fim só chegaria quando essas simulações de bem e de mal acabassem e a humanidade tivesse experimentado tudo.

[E foi isso p-soal. Uma idéia de uma mente embotada pelo sono, mas sem conseguir dormir numa viagem de ônibus de volta para casa.]

Auto análise

Ér... Eu queria escrever algo novo e revolucionário para atrair milhares de seguidores hoje. Mas tenho que me render ao fato de que eu não vou conseguir fazer isso:

  • Estou blogando de onde não deveria;

  • Não fiz qualquer espécie de pesquisa (aliás a última que fiz revelou que eu tenho o pior desempenho da minha equipe, mas isso não vem ao caso);

  • Não tive qualquer tipo de inspiração.


Eu realmente me pergunto o que alguns ainda vêm por aqui [modo tentando afastar os poucos amigos on]. Também não sei o que eu continuo fazendo por aqui.

Se eu fosse classificar todos os aproximadamente 300 posts que eu escrevi para o Aritmante desde - pasmem - 2005 (tem blogs que alcançam essa marca com sei lá, seis meses) em bom, regular e péssimo acho que somente uns dois trariam a tag "bom".

Meu nível de exigência sempre foi muito alto (não acho, mas psiquiatra e psicólogo andam dizendo coisas nessa linha), mas no Aritmante eu larguei isso de mão. Escrevo duma tirada só, posto esse resultado mesmo sem qualquer revisão. Por que se eu ler,  acharei que não presta e nunca postaria nada.

Estou com medo do Blog Action Day. Tenho pensado em como escrever sobre a pobreza, mas temo que saia mais um post dizendo que eu tentei mas não consegui. É como me sinto, nunca alcançando a meta, talvez por nunca estabelecê-las ou cria-las fora do meu alcance no curto prazo.

Aguardemos o dia 15. Vamos ver o que sai comigo fazendo curso depois do expediente...