sexta-feira, 22 de junho de 2007

Falando um pouco sobre sexo

Estava estudando cadastrando alguns feeds para poder acompanhar melhor as notícias e meus blogs favoritos (já que o tempo anda cada vez mais escasso) quando me deparo com algumas notícias que, apesar de não terem nenhuma relação muito aparente entre si - foram até classificadas pelo G1 em editoriais diferentes - me deram vontade de opinar:

A primeira notícia que li era do Mundo Bizarro, sobre um colégio inglês que impediu o testemunho silencioso feito pelo anel de uma estudante católica a respeito da castidade. O outro artigo era de Ciência e Saúde, sobre um estudo sobre como o grau de prostituição na África pode estar influenciando o aumento da AIDS naquela região.

Juro que a primeira coisa que me passou pela cabeça quando li a primeira matéria foi um "Como se já não fosse difícil encontrar alguém disposto a seguir a tradição de não transar até o casamento". A segunda coisa que me veio à mente foi um título que eu vi na livraria da Canção Nova certa vez: Fala sério, é PROIBIDO ser diferente? Ou só se pode ser diferente para seguir a moda de quanto mais pervertido melhor? A única pessoa realmente prejudicada é ela, pois todos sabemos que nos colégios hoje em dia o pária é o virgem não o contrário como a tal escola argumenta.

Aí eu achei a segunda matéria. Interessante como o ser humano, que se diz tão racional, não consegue enxergar as relações entre as coisas. Nem eu. Ok que os dados sobre prostituição a meu ver não são as coisas mais confiáveis do mundo, mas o estudo tem seu mérito por abrir nossos olhos para o fato de que alguns de nossos comportamentos modernos não são lá muito saudáveis.

A questão talvez seja: estamos dispostos a desprezar um pouco o gostoso e emocionante em prol da razão? Pessoalmente, cada vez me convenço mais que a resposta à essa questão é negativa para a maioria das pessoas.

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