quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Câncer de mama

Tá rolando campanha esse mês para falarmos sobre o Câncer de Mama. Fico vendo a Liliana, a Ester e a Lucia falando sobre o assunto , as duas últimas até chamando a blogagem coletiva de "Outubro Rosa".

O Silvano tinha me chamado para escrever também (deve ser por isso qu3e eu perdi a data Oo), num comentário que eu perdi. Até os meninos, como o Anderssauro estão escrevendo escreveram sobre.

 

A única coisa que me ocorre quando lembro desse assunto é que estou puta da vida com a minha mãe. Ela me marcou uma consulta no ginecologista da família.

Nem me perguntou se eu queria - ok, eu não irira nunca por vontade própria - ou me deixou escolher o médico. Vou num homem caquético que já viu a das mulheres da família toda!

O bom é que com isso talvez ele nem precise olhar. Já dá para fazer a inferência de como é pelas das tia, prima e mãe! Sério, tô com medo da mão do velho se soltar entre as minhas pernas, de tão velho que ele deve ser!

Por que eu não bati o pé para escolher meu próprio médico? Eu conheço outro. Uma moça que que deu o atestado para o concurso, eu tinha gostado dela mas minha mãe não confia.

Minha psicóloga disse para eu ir na que eu gostei. Mas eu não consigo bater o pé por razões obscuras que eu não consigo identificar. Vontade de me fazer de vítima é o que me ocorre. Essa história de me deixar ser dependente está voltando a feder...

 

Mas é importante que se vá, então eu vou. Vou hoje neste cara, só para poder dizer com autoridade de quem experimentou que eu não gostei. É o sacrifício que eu faço pelo outubro rosa( nunca gostei dessa cor...), ir num "médico experiente" ver se está tudo ok comigo. Vamos ver o quanto eu resisto antes de dizer na cara dele que estou ali por livre e espontânea pressão.

3 comentários:

  1. Qeu nada, ele vai tratar você com muito mais carinho, como é da família, e isso vai te deixar mais a vontade. Tudo de bom, abração.

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  2. Linda,
    A campanha é exatamente para gente como vc: escolher médico, debater com ele, se adonar de nossos corpos. Cada ação desta, que parece simplérrima, exige muita coragem e amor próprio.
    Vai lá no velhinho. Eles são experientes e podem ser bons médicos. Experimentar é tuod de bom.
    E jamais evite estes cuidados básicos. Nós, fêmeas, somos biologicamente especiais. Mas isso tem um preço: atenção constante.
    conta pra gente como tudo terminou. E aprenda a dizer não. É uma arte, isso.
    bj bj

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  3. [...] de post mais estranho paiducéu, nunca me imaginei escrevendo sobre uma coisa dessas… Mas a pedidos - ok, foi só a Lúcia, mas eu gosto de atender aos pedidos de visitante famosa então - vamos [...]

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