Chefe, "moà"?

Não sei quantos daqui sabem, mas eu fui contratada em maio pelo Exelentíssimo Sr. Presidente da República como estatístico de determinado órgão do poder executivo.

Mas, ai de mim! Ao invés de me darem um banco de dados para eu extrair relatórios me deram uma pilha de processos para eu analisar.

Odiei. Procedimentos nebulosos, um monte de tolerâncias aos limites que me davam para as variáveis em análise.... Melhorou um pouco quando criaram um manuél com o passo-a-passo simplificado.

Saiu a coordenadora - ela não era bem a coordenadora, esse cargo não existia, mas era a mais experiente - deixando o Bradoock em seu lugar. E agora tiraram também ele. Ou seja, fui "promovida" à ingrata tarefa de, além de fazer os tais processos, gerenciar a planilha que controla quem fez o que.

A merda é que além d'eu estar com uma memória de periquito desde o surto e assim ter muitas dúvidas sobre quem (interessado do processo) precisa fazer o quê, tem um dos caras que também fazem esse trabalho que é um mala. Enche o processo de papel inútil, acha que todos os sistemas estão bichados...

O pior de tudo é que se eu falo para ele alguma coisa o Zé Mayer vem com um papo tão brabo que eu desisto e deixo ele  encher os processos de bilhetes para a chefia. Ele simplesmente ignora meus argumentos, me fazendo desejar seriamente ter feito em algum momento da vida algum cursinho de argumentação.

Será que o poder está me subindo à cabeça? Afinal de contas, isso foi só a partir do meio da semana passada... Se estiver, bem feito, não pedi para liderar m*rd* nenhuma!