domingo, 10 de agosto de 2008

Dia dos pais

Aqui em casa é só mais um dia como outro qualquer. Meu pai sempre foi um função densidade de probabilidade (para não ofender a minha avozinha que era gente fina), então não merece algo como isto ou isto.

Mesmo a figura paterna mais próxima, um tio meu, só vivia me chamando de "papo furado". Talvez por isso todos os prestobarbas do jardim de infância tenham ido para a minha mãe.

Dois anos atrás eu estava num retiro nessa época do ano. E me enchia o saco essa coisa de todo mundo falando "Ah é dia dos pais", "Dia dos Pais"... Blé!

É exagero meu. Eu tive uma figura paterna sim, o meu avô. Segundo relatos o velhinho me seguia o dia inteiro, babão. Deve ter sido por isso que eu achasse que meu pai havia morrido, uma vez que meu avô partiu dessa quando eu tinha lá meus 4 anos. Quem poderia me culpar de pensar assim?

Que fique esse post então em homenagem a ele e a todos que não sendo necessariamente pais cumprem para nós esse papel. Deus os abençoe.

4 comentários:

  1. ah menina! voltei só pra dar uma olhadinha e reparei no link... depois li seu post.

    Fez bem... dedique a quem merece. O velhinho deveria mesmo ser bacanudo!
    (sempre há alguém q merece, pode prestar atenção)

    Beijos Therinha!

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  2. É verdade, tem sempre alguém que merece

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  3. Muito bom você fazer a homenagem, independente do que lhe tenha acontecido. Demonstra sensibilidade...

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  4. Acho que vocês tem razão, tem sempre alguém que merece.

    Ou talvez fosse somente muito tempo sobrando....

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